Pesquisas
atuais têm apontado o óleo de orégano como um eficaz remédio no tratamento do
câncer. Ele também é considerado um dos mais eficazes óleos de ação antimicrobial
e antifúngica. Existem dezenas de espécies, muitas das quais nem são
"oréganos verdadeiros", e isso pode interferir em muito no uso
terapêutico desta planta e em suas indicações.
O
orégano (Origanum vulgare), também
conhecido por orégano selvagem, é uma planta condimentar largamente utilizada
na culinária. Seu óleo essencial, de coloração marrom-avermelhada, apresenta
como componente majoritário o carvacrol (65% no mínimo), um poderoso agente
antioxidante e anti-inflamatório. No entanto, alguns óleos dessa espécie, como
aqueles provenientes da Espanha, possuem pouco carvacrol e muito timol. Tal
característica faz com que tais óleos se assemelhem muito (em cheiro e
indicações) ao óleo essencial de tomilho.
O
carvacrol possui propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias, antimelanomicas,
antioxidantes, antirradicais livres, antifúngicas e anticancerígenas, todas
comprovadas cientificamente.
Além
do carvacrol, existem mais de dez compostos presentes no óleo essencial e
considerados todos de propriedades antitumorais, anticarcinogenicas e
preventivos do câncer.
Em
experiências práticas o orégano tem se mostrado extremamente eficaz no
tratamento de infecções de todos os tipos e processos inflamatórios, como furúnculus,
feridas inflamadas, pneumonia, acne, sinusite, amigdalite, artrite,
tuberculose, problemas estes muitas vezes anteriormente tratados com
antibióticos alópaticos e não resolvidos. Hoje o grande problema destes
antibióticos está no fato de as bactérias estarem criando resistência a eles.
Remédios que há dez anos faziam efeito hoje já não servem para tratar as mesmas
doenças. Inclusive até mesmo o AZT já não está dando mais o mesmo resultado
para o tratamento da aids. Mas com óleos essenciais retirados da planta
acontece um processo interesssante e que vem sendo estudado: as bactérias e os microorganismos
em geral não criam resitência ao longo do tempo. A explicação para isso estaria
talvez no fato de o óleo essencial ser proveniente de uma complexa engenharia
biológica presente na planta que produz um produto totalmente exclusivo seu,
feito especificamente para resistir ao meio ambiente. Outra explicação estaria
no fato de óleos essenciais naturais possuírem uma frequência energética muito
alta, o que por observações in vitro comprovou-se ter uma ação inibitória do
crescimento de bactérias.
Outras
pesquisas sobre o uso do óleo essencial dos oréganos já vieram a comprovar que
suas propriedades vão ainda mais longe.
Catorze
pacientes que receberam administração oral de 600mg de óleo de orégano por dia
após seis semanas tiveram um completo desaparecimento de parasitas intestinais
como Entamoeba hartmanni, Endolimax nana e Blastocystis hominis. Também se constatou, a uma diluição de 2%,
completa eliminação em culturas de Candida
albicans (cândida), Enterococcus
fecalis, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, entre muitos
outros.
Em
uma observação do centro Aeron de Biotecnologia na Califórnia, constatou-se o
potencial de diversas ervas utilizadas como tempero na alimentação terem uma
atividade hormonal, auxiliando inclusive no equilíbrio de distúrbios menstruais
e tendo uma ação reguladora do crescimento de células cancerosas no útero.
Entre estas, citam-se o orégano e mais uma dezena de outras, como tomilho,
soja, damiana, verbena e lúpus. Esta observação soma-se a uma feita sobre os
efeitos antioxidantes de ervas empregadas como temperos no Mediterrâneo e que têm
ocasionado uma baixa de casos de mortalidade por doenças cardíacas em pessoas
que consomem a dieta típica da região. Em países orientais onde se utilizam
muitas ervas como tempero, o índice de distúrbios homonais e cardíacos é bem
inferior àquele observado nas pessoas habituadas à típica dieta ocidental.
A
Faculdade de Medicina e Farmácia do Marrocos demonstrou uma ação moluscida dos
óleos de orégano (Origanum compactum)
e erva-de-santa-maria (Chenopodium
ambrosioides) a 2.00-2.23 mg/litro respectivamente, o que acusa a
possibilidade do uso dos óleos essenciais destas plantas no combate a lesmas
dos jardins.
Também
a Faculdade de Farmácia da Turquia demonstrou uma atividade do óleo de orégano
(Origanum onites) como efetivo na
prevenção do diabetes melitus e como retardador do desenvolvimento de uma série
de complicações advindas com a doença. Também se estudou a possibilidade de
efeitos do óleo sobre os níveis de glicose do sangue, mas nenhuma alteração
neste sentido foi constatada.
Dicas e avisos
O
óleo de orégano pode reduzir a capacidade do organismo de absorver ferro, por
isso se deve tomar um suplemento de ferro enquanto tomar as cápsulas de
orégano, e as mulheres grávidas não devem usar o óleo de orégano.
Se
você é alérgico a hortelã, tomilho, manjericão e sálvia, pode ser alérgico ao
óleo de orégano também. Se você tiver irritações de pele ou vômitos, interrompa
o uso das cápsulas.
Tomar
uma cápsula por dia como uma medida preventiva para afastar potenciais
infecções e fortalecer o sistema imunológico.
Tomar
duas ou mais cápsulas durante o dia quando você sente frio, gripe ou reação
alérgica.
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