A dieta do pH
é pautada numa alimentação que deve conter uma proporção muito maior de
alimentos alcalinos do que a quantidade de alimentos ácidos. Esta
proporção entre os alimentos pode variar de pessoa a pessoa, mas
geralmente ela deve ingerir pelo menos 60% de alimentos alcalinos e 40%
de ácidos. O objetivo de mudar o pH é justamente auxiliar na eliminação
de toxinas do organismo, pois elas são melhor expulsas em pH alcalino. O
excesso de toxinas e a inflamação são, hoje, os maiores causadores de
obesidade.
O que seria ideal para o bom funcionamento orgânico é que a dieta fosse
seguida por um período curto de tempo, mas que se torne um estilo de
alimentação a ser adotada para a vida, já que esta favorece o bom
funcionamento celular que são estruturas essenciais ao bom funcionamento
orgânico.
Há quanto tempo é usada essa dieta e onde surgiu?
O termo pH, definido em 1909, por um bioquímico europeu, significa o
potencial do hidrogênio, portanto ele é usado para indicar a
concentração dos íons hidrogênio em um fluido. A partir disso,
pesquisadores mostraram que o organismo precisa estar mais alcalino para
funcionar bem.
Há cálculos de calorias? Quantas devem ser consumidas por dia?
Não, não há qualquer tipo de embasamento em calorias. Para se alcançar a
perda de peso efetiva e duradoura é preciso trabalhar nas causas da
obesidade. Há duas causas essenciais para a maior parte das pessoas que
sofrem com problemas em manter o peso: toxicidade e inflamação. Num
ambiente ácido, o indivíduo não consegue eliminar toxinas, sendo assim o
organismo fica “intoxicado” e consequentemente inflamado.
É possível perder de 4 a 8 kg em um mês?
A perda varia de pessoa para pessoa. Geralmente quem consome mais
alimentos ácidos, no dia a dia, são as que mais emagrecem. Quem tem o
hábito de consumir alimentos mais ácidos, vai ter, consequentemente, o
organismo mais ácido, sendo assim a mudança de alimentação trará maiores
benefícios do que para alguém que já segue uma alimentação mais
alcalina.
Esta perda de peso entre 4 a 8 kgs é saudável, pois uma boa parte desta
perda inicial de peso é na forma de água, que deve ser desta forma, pois
a inflamação e a toxicidade provocam retenção hídrica.
Consumindo uma dieta antiinflamatória e desintoxicante ajudará a
eliminar a retenção e as toxinas rapidamente. Isto levara a uma perda de
peso rápida, porém saudável e necessária diante destas circunstâncias.
Após este período o indivíduo terá uma perda de peso contínua, tanto de
líquidos quanto de gordura e esta proporção varia entre as pessoas.
Quais os componentes (principais ou alguns) determinam se um alimento é ácido ou alcalino?
O conteúdo de potássio e magnésio, sobretudo garantem um pH mais
alcalino e os íons cloreto e compostos nitrogenados presentes nas carnes
são os que mais matem o pH ácido.
Qual é a relação entre o nível do pH e o aumento do peso?
Toxicidade e inflamação são as causas primarias do excesso de peso. Para
a célula funcionar perfeitamente elas necessitam receber nutrientes e
oxigênio da corrente sanguínea e serem capazes de liberar o resíduo
celular. Esta troca (ótima chegada de oxigênio e nutrientes e excreção
do lixo celular) só acontece quando o organismo está levemente alcalino.
Se a célula não joga fora as toxinas o corpo fica intoxicado e
inflamado.
As toxinas podem interferir na perda de peso da seguinte maneira:
- Reduzindo a atividade de órgãos metabólicos essenciais como o fígado e a tireóide;
- Interferindo com a produção de energia e metabolismo. Reduz a
habilidade da energia em “queimar gorduras” e calorias pela inibição da
termogenese (produção de calor quando queimamos calorias);
- Interfere na produção de neurotransmissores cerebrais fazendo com que haja maior apetite;
- Aumentando a inflamação e o estresse oxidativo (ferramenta de
envelhecimento orgânico), que reduzem o metabolismo. Ambas promovem o
ganho de peso. Os radicais livres conseguem interferir com genes que
controlam os níveis de açúcar no sangue, inflamação e produção de
energia. Isso promove ganho de peso e resistência à perda de peso;
- Reduz a atividade e efetividade do hormônio insulina favorecendo o depósito de gordura, sobretudo na região abdominal;
- Reduz a ação da leptina (hormônio responsável por controlar a
saciedade), assim o cérebro não recebe a mensagem que está satisfeito;
O estado de acidez orgânica, hoje, não é exceção, é praticamente uma
regra nas sociedades ocidentais devido à mudança drástica de hábitos
alimentares e de estilo de vida ao longo dos últimos anos.
As pessoas têm a sua alimentação repleta de alimentos muito ácidos, tais
como: queijo, carne, cereais, açúcar, alimentos refinados, café e
bebidas alcoólicas. Além disso, elas consomem poucos legumes, verduras,
frutas, sementes e oleaginosas, que são necessárias, também para manter o
equilíbrio do pH orgânico. Como um resultado deste padrão, a nossa
bioquímica funciona num estado crônico ácido, berço de vários problemas
de saúde, dentre eles a obesidade.
Isso pode acontecer com qualquer pessoa ou com aquelas que tem mais predisposição para o problema?
O organismo a cada minuto gera uma enorme quantidade de ácidos a partir
dos seus processos metabólicos, mesmo que para desempenharem o seu
trabalho propriamente, as células precisem de um ambiente alcalino.
Portanto para manter a saúde, o organismo tem que neutralizar ou
excretar a grande maioria dos ácidos produzidos a cada minuto. Esta
capacidade de excretar ácidos e ter a capacidade de neutralizar o
excesso de ácidos depende do organismo de cada um, geneticamente
falando, e sobretudo influenciados pelo que é consumido.
Quais os componentes que determinam se um alimento é ácido ou alcalino?
O conteúdo de potássio e magnésio sobretudo garantem um pH mais alcalino
e os íons cloreto e compostos nitrogenados presentes nas carnes são os
que mais matem o pH ácido.
Quais alimentos são alcalinos e quais são ácidos?
Alimentos ácidos:
Os campões de acidificação orgânica são: café, sal, açúcar, carnes,
queijos (mesmo branco), leite, iogurte, farinha, milho, trigo. Não temos
como identificá-los de primeira, pois o potencial que um alimento tem
de gerar ácidos no organismo não está relacionado ao seu sabor, mas sim a
componentes que formam o alimento.
25 alimentos de efeito ácido
Café comum e descafeinado
Açúcar
Refrigerantes e bebidas com gás
Bebidas alcoólicas (uísque, vodka, cerveja, licor, etc)
Leite de soja
Queijos
Pizza
Óleo de soja
catchups
Mostarda
Carne bovina
Carne de porco
Pão branco e integral
Farinha de trigo
amendoim
milho
aspartame
vinho branco e tinto
lasanha
macarrão
avelã
camarão
grãos de soja
mexilhões e ostras
sal de cozinha
Alimentos alcalinos:
Os campeões da alcalinidade: lentilha, brócolis, melão, abacaxi, lima, nectarina, couve, alho, chá verde, brotos.
25 alimentos de efeito alcalino
Sal marinho
Alho
Orégano
Alecrim
Limão
Lima
Castanha de caju
Lentilha
Azeitonas verdes
Aipo
Abóbora
Rabanete
couve
Melão, especialmente o laranja
Brócolis
Repolho
Maçã
Mamão
Kiwi
chá verde e outros chás de ervas
damasco
uva passa
amêndoas
ameixa umeboshi
algas marinhas (kombu, wakame, hijiki, etc)
Quais os benefícios para a saúde?
A alimentação mais ácida favorece:
- Perda de potássio e magnésio orgânico, com uma tendência a pressão
alta e a inflamação, assim como de dor associada ao processo
inflamatório;
- Quebra da proteína dos estoques musculares, levando a perda de massa
muscular. Isso gera menor capacidade orgânica de reparo das células,
tecidos e órgãos;
- Irritação do trato urinário, levando a freqüência urinária aumentada e dolorida. Há maiores riscos de cálculos renais;
- Supressão da liberação de hormônios importantes levando as disfunções hormonais;
- Produção aumentada de radicais livres, levando a piora da dor,
inflamação, enfraquecimento das articulações, redução da imunidade e
envelhecimento precoce. Isso leva a redução dos estoques de nutrientes
antioxidantes como vitamina C, E, selênio, e zinco, deixando o organismo
debilitado;
- Menor eficiência na produção de energia, levando ao mau funcionamento
celular e baixos níveis de energia, especialmente para a prática de
atividades físicas;
- Aumento da retenção de líquidos;
- Alteração da flora intestinal, com piora de queixas digestivas;
- Redução de capacidade mental.
Portanto, equilibrando estes níveis de acidez conseguimos melhora em todos estes sistemas
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