Alimentos ricos em superóxido dismutase
Os
radicais livres, moléculas instáveis de oxigênio que constantemente
bombardeiam os órgãos e tecidos do organismo, surgem das atividades
cotidianas, como respirar e comer. O corpo combate seus efeitos
negativos por meio de antioxidantes produzidos naturalmente, como a
enzima superóxido dismutase (SOD). No entanto, vários fatores (como, por
exemplo, o tabagismo, a poluição, as drogas, a luz UV, os pesticidas)
podem perturbar esse equilíbrio e sobrecarregar o corpo com muitos
radicais livres, resultando em doenças cardíacas, câncer, envelhecimento
e em mais de 50 outras condições. É possível reduzir essa ameaça
reforçando e fortalecendo os níveis naturais de SOD no organismo através
do uso de suplementos nutricionais e de uma dieta rica em
antioxidantes.
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História da SOD
Em 1968, Irwin Fridovich e o estudante
de graduação Joe McCord foram os responsáveis pela importante
descoberta da enzima SOD, quando estabeleceram que o corpo produz seus
próprios antioxidantes. Eles desenvolveram
a "teoria do superóxido da toxicidade do oxigênio", que estabelece que
esse radical provoca grandes danos ao corpo, e a SOD, cujo objetivo
principal é eliminar o radical destrutivo, é a primeira linha de defesa
do organismo. Fridovich descobriu também diferentes tipos dessa enzima
contendo cofatores de cobre e de zinco, manganês ou ferro, que são
necessários para a sua atividade. Em 2009, Fridovich ainda estava
envolvido na investigação da SOD na Universidade de Duke.
Alimentos riscos em SOD
Conhecendo
o papel crucial da SOD na redução do estresse oxidativo, os cientistas
têm procurado maneiras de aumentar seus níveis através de dieta. Os
melões, incluindo os tipos honeydew, casaba e cantaloupe contêm SOD.
Brotos de trigo, milho
e soja também têm altas concentrações dessa enzima, no entanto, os
ácidos estomacais e as enzimas digestivas destroem facilmente a
molécula, não sobrando efetivamente nada de SOD na corrente sanguínea.
Felizmente, em 1998, os cientistas europeus desenvolveram uma forma
biodisponível da enzima derivada do melão, o GliSODin, que contém
proteínas do trigo que a protegem do processo digestivo. Pesquisas
realizadas sobre esse suplemento mostram que ele é absorvido na corrente
sanguínea e que aumenta significativamente os níveis de SOD no
organismo.
SOD e o cobre/zinco
O cobre e
o zinco são necessários para que um tipo de enzima SOD (a CuZnSOD)
funcione corretamente na célula. Independentemente da presença da
molécula no organismo, quer seja pela produção natural ou através da
ingestão do GliSODin, se houver deficiência de cobre ou zinco no corpo a
atividade da CuZnSOD diminuirá. Os alimentos ricos em cobre e zinco
incluem o fígado de bezerro, os cogumelos de crimini, o espinafre, a
acelga, os aspargos e o gergelim.
SOD e o manganês
A MnSOD é
outra enzima SOD encontrada dentro da mitocôndria da célula e é
dependente do manganês. Independentemente da sua presença no organismo,
quer pela produção natural ou através da ingestão de GliSODin, a
deficiência do cofator manganês no corpo resulta na atividade diminuída
dessa enzima. Os alimentos ricos em manganês incluem a mostarda, a
acelga, o espinafre, o alface, o abacaxi, a framboesa, o morango, a
aveia, o arroz integral e o feijão verde.
Substitutos da SOD
As
substâncias externas (exógenas) que também exibem as propriedades
antioxidantes podem reforçar os níveis de SOD e as outras enzimas
antioxidantes internas do corpo (endógenas), a glutationa peroxidase e a
catalase. Os mais importantes antioxidantes exógenos são a vitamina C, E
e o beta-caroteno (precursor da vitamina A). Embora muitos alimentos
contenham alguns antioxidantes, são poucos os que têm quantidades
suficientemente elevadas. Os mirtilos, morangos e as bagas de goji são
ricos em vitamina C. O gérmen de trigo, as amêndoas e as sementes de
girassol são alguns dos alimentos com maior teor de vitamina E. A
cenoura, a batata doce e o espinafre são alimentos ricos em
beta-caroteno.
Valeu, galera!
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