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Os avanços obtidos
pelo homem em todas as áreas nos últimos anos, apesar de terem aumentado
nosso nível de conforto, trouxeram um problema muitas vezes
desconhecido e invisível: o acúmulo de metais tóxicos como chumbo,
alumínio e mercúrio em nosso organismo. Presentes nos alimentos e até em
remédios, os metais pesados em excesso podem causar danos nas
estruturas celulares e atingir o núcleo celular. “Esses danos celulares
podem gerar doenças autoimunes, doenças degenerativas crônicas como mal
de Parkinson, Alzheimer, senilidade precoce e até alguns tipos de
tumores”, diz o nutricionista Luis Meirelles, com habilitação em
medicina biomolecular e radicais livres e nutrição clínica e
ortomolecular.
Além disso, quando há ingestão constante de metais pesados, ocorre
um excesso da produção de radicais livres, fazendo com que o sistema
imunológico enfraqueça, deixando o organismo suscetível a viroses e ao
ataque de bactérias e fungos oportunistas. “Vários tratamentos podem
facilitar a desintoxicação, tudo depende do metal e da quantidade”, diz a
endocrinologista Tania Mara Olmedo, especialista em nutrologia e
medicina ortomolecular da TMO Fisio Estetic Center.
O médico ortomolecular e nutrólogo Júlio Palazzo de Mello, da
Clínica Derm, explica que precisamos nos conscientizar de que o ambiente
está contaminado e o excesso de metais pode provocar doenças. “Se
houver um excesso desses metais, o primeiro passo é a limpeza”, diz.
Entre os cuidados básicos recomendados por Mello estão a utilização no
dia a dia de panelas que não sejam feitas de alumínio, cozinhar com água
mineral e consumir alimentos orgânicos.
Solução está na prevenção
Mas como podemos nos proteger dos efeitos cumulativos dos metais
tóxicos num mundo dominado pelo corre corre da vida moderna? A melhor
solução é a prevenção. A nutricionista Gilberti Helena Hubscher,
professora da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul
(UFSM), diz que o primeiro passo e o mais importante é uma boa nutrição,
e isso não significa só “comer de forma saudável”. “Precisamos inundar
nosso organismo de alimentos vivos, como frutas e hortaliças, com o
mínimo contato com essa contaminação. De preferência, os produzidas de
forma orgânica, mais nobre em fitoquímicos, porque aprendem a se
defender das agressões ambientais e a conviver com a invasão biológica.”
Se você está exposto a fatores específicos ambientais, como a
poluição, por exemplo, a recomendação da especialista é o consumo de
alimentos com mais poder antioxidante, como a vitamina C, os
carotenoides, fitoquímicos e uma alimentação rica em alimentos com
enxofre, como brócolis, repolho, couve, couve-de-bruxelas, couve-flor,
rabanete, nabo, leguminosas como o feijão, os cereais integrais. “O
ideal seria também tomar alguns cuidados básicos, como cozinhar em
utensílios específicos e beber água filtrada purificada”, diz o
nutricionista Luis Meirelles.
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