Processamento do soro de leite - WHEY
É evidente que incorporar a proteína do soro de leite ao seu regime faz muito sentido, mas a eficiência do desenvolvimento muscular e da resistência promovida por alguns produtos à base do soro de leite varia bastante. A ciência por trás da criação do produto à base da proteína do soro de leite é que faz toda a diferença.
Não há nada de muito complicado na produção do soro de leite. Simplesmente, a vaca produz o leite que é aproveitado para fazer queijo. Na produção do queijo ocorre a separação de duas proteínas principais, uma que é sólida e a outra que permanece em estado líquido. A proteína sólida é a caseína; a líquida é o soro de leite. A partir daí, o soro de leite pode sofrer uma série de técnicas de processamento que finalmente produzirá um pó purificado de proteínas do soro de leite (Whey Protein). Como ocorre em todo processamento, o truque está em deixar o que é bom e filtrar o que é ruim.
Apesar de a proteína ser o componente mais prezado, o soro de leite também pega emprestado do leite a lactose, a gordura e a matéria mineral. Mas, o que simplesmente chamamos de “proteína” é, na realidade, um arranjo complexo de muitas subfrações protéicas, cada uma delas com propriedades biológicas características. No soro de leite, essas subfrações incluem a beta-lactoglobulina (beta-Lac), a alfa-lactoalbumina (alfa-Lac), as imunoglobulinas (IgGs), os glicomacropeptídeos (GMPs), a albumina sérica bovina (BSA) e os peptídios secundários, como as lactoperoxidases, a lisozima e a lactoferrina. Os últimos avanços obtidos na tecnologia de filtração permitiram uma separação mais precisa e definida desses componentes, dando origem a produtos com proteínas do soro de leite mais puros e mais específicos.
Whey Protein Concentrada X Whey Protein Isolada
Em geral, os produtos processados à base de proteína do soro de leite pertencem a uma das duas categorias seguintes: proteína concentrada do soro de leite (WPC) ou proteína isolada do soro de leite (WPI). Qual é a melhor? A isolada. Se você for um verdadeiro atleta ou um verdadeiro fisiculturista, obterá da proteína isolada o que precisa para manter a sua competitividade.
Por um lado, as WPIs possuem uma maior relação proteína/porção que as WPCs. De cada 100 gramas de soro de leite, o processamento da proteína isolada rende mais de 90 gramas de proteína, enquanto que o processamento de proteína concentrada rende somente de 34 a 80 gramas.
Em outras palavras, as WPIs são constituídas por mais de 90 por cento de uma proteína ultra-pura, contendo um mínimo de lactose e praticamente nada de gordura. Já as proteínas concentradas, contêm um máximo de 80% de proteína, níveis bastante elevados de lactose e gordura residuais do produto lácteo original. Mesmo sendo processada por ultrafiltração — utilizada para reduzir o conteúdo de lactose e gordura das proteínas concentradas — a WPC não pode competir com o conteúdo de proteína pura da WPI.
A outra diferença entre as WPCs e as WPIs é o grau da “atividade biológica” da proteína, determinada pelas suas respectivas técnicas de processamento. Dados de pesquisa revelaram que as proteínas do soro de leite só podem desempenhar as suas funções biológicas características quando encontram-se no seu estado natural, não desnaturado. Por isso, grande parte do que faz do soro de leite uma fonte protéica tão extraordinária, como reforçar o sistema imunológico e possuir propriedades anticancerígenas, desaparece facilmente se o produto não for delicadamente processado. Para possuir a máxima atividade biológica, o soro de leite deve ser processado com temperaturas baixas e/ou em condições de baixa acidez.
WPI - Troca Iônica (Íon Exchange) X WPI - Microfiltração por Fluxo Transversal
Então, agora, você já sabe que quer o soro de leite e talvez já tenha se dado conta de que a proteína isolada é a sua melhor opção. Mas, sendo um consumidor bem informado, você também deveria saber que nem todas as proteínas isoladas são iguais. As diferentes técnicas de processamento aplicadas para produzir proteínas isoladas do soro de leite geram perfis protéicos bastante variados. Duas das técnicas de processamento para proteínas isoladas são a troca iônica e a microfiltração por fluxo transversal.
Troca Iônica
Dentre os métodos de processamento do soro de leite, este é o que proporciona o maior rendimento de proteína em termos de grama por grama. Para obter proteínas isoladas por troca iônica, faz-se passar proteínas concentradas por uma coluna de troca iônica, a qual separa as proteínas de acordo com a sua carga elétrica.
Microfiltração por Fluxo Transversal
A microfiltração por fluxo transversal produz nível elevado de proteínas não desnaturadas disponíveis nas WPIs. É um processo delicado cujas concentrações protéicas resultantes se aproximam bastante das obtidas por troca iônica. Em vez de substâncias químicas nocivas, a microfiltração por fluxo transversal utiliza filtros que separam a proteína dos compostos não desejáveis como a gordura, o colesterol e a lactose, baseados no tamanho e na forma molecular. O processo de baixa temperatura isola a proteína nativa do soro de leite no seu pH biológico natural, preservando cuidadosamente a sua atividade biológica.
A microfiltração por fluxo transversal mantém um perfil protéico completo, como o encontrado naturalmente no soro de leite.
E para concluir, uma dica é fundamental para adquirir seus suplementos com segurança: analise a procedência dos produtos, de suas matérias-primas, a confiabilidade do laboratório em relação ao controle de qualidade e o suporte que o fabricante oferece através do Serviço de Atendimento ao Consumidor. Pesquise com seu Médico e/ ou Nutricionista.
É evidente que incorporar a proteína do soro de leite ao seu regime faz muito sentido, mas a eficiência do desenvolvimento muscular e da resistência promovida por alguns produtos à base do soro de leite varia bastante. A ciência por trás da criação do produto à base da proteína do soro de leite é que faz toda a diferença.
Não há nada de muito complicado na produção do soro de leite. Simplesmente, a vaca produz o leite que é aproveitado para fazer queijo. Na produção do queijo ocorre a separação de duas proteínas principais, uma que é sólida e a outra que permanece em estado líquido. A proteína sólida é a caseína; a líquida é o soro de leite. A partir daí, o soro de leite pode sofrer uma série de técnicas de processamento que finalmente produzirá um pó purificado de proteínas do soro de leite (Whey Protein). Como ocorre em todo processamento, o truque está em deixar o que é bom e filtrar o que é ruim.
Apesar de a proteína ser o componente mais prezado, o soro de leite também pega emprestado do leite a lactose, a gordura e a matéria mineral. Mas, o que simplesmente chamamos de “proteína” é, na realidade, um arranjo complexo de muitas subfrações protéicas, cada uma delas com propriedades biológicas características. No soro de leite, essas subfrações incluem a beta-lactoglobulina (beta-Lac), a alfa-lactoalbumina (alfa-Lac), as imunoglobulinas (IgGs), os glicomacropeptídeos (GMPs), a albumina sérica bovina (BSA) e os peptídios secundários, como as lactoperoxidases, a lisozima e a lactoferrina. Os últimos avanços obtidos na tecnologia de filtração permitiram uma separação mais precisa e definida desses componentes, dando origem a produtos com proteínas do soro de leite mais puros e mais específicos.
Whey Protein Concentrada X Whey Protein Isolada
Em geral, os produtos processados à base de proteína do soro de leite pertencem a uma das duas categorias seguintes: proteína concentrada do soro de leite (WPC) ou proteína isolada do soro de leite (WPI). Qual é a melhor? A isolada. Se você for um verdadeiro atleta ou um verdadeiro fisiculturista, obterá da proteína isolada o que precisa para manter a sua competitividade.
Por um lado, as WPIs possuem uma maior relação proteína/porção que as WPCs. De cada 100 gramas de soro de leite, o processamento da proteína isolada rende mais de 90 gramas de proteína, enquanto que o processamento de proteína concentrada rende somente de 34 a 80 gramas.
Em outras palavras, as WPIs são constituídas por mais de 90 por cento de uma proteína ultra-pura, contendo um mínimo de lactose e praticamente nada de gordura. Já as proteínas concentradas, contêm um máximo de 80% de proteína, níveis bastante elevados de lactose e gordura residuais do produto lácteo original. Mesmo sendo processada por ultrafiltração — utilizada para reduzir o conteúdo de lactose e gordura das proteínas concentradas — a WPC não pode competir com o conteúdo de proteína pura da WPI.
A outra diferença entre as WPCs e as WPIs é o grau da “atividade biológica” da proteína, determinada pelas suas respectivas técnicas de processamento. Dados de pesquisa revelaram que as proteínas do soro de leite só podem desempenhar as suas funções biológicas características quando encontram-se no seu estado natural, não desnaturado. Por isso, grande parte do que faz do soro de leite uma fonte protéica tão extraordinária, como reforçar o sistema imunológico e possuir propriedades anticancerígenas, desaparece facilmente se o produto não for delicadamente processado. Para possuir a máxima atividade biológica, o soro de leite deve ser processado com temperaturas baixas e/ou em condições de baixa acidez.
WPI - Troca Iônica (Íon Exchange) X WPI - Microfiltração por Fluxo Transversal
Então, agora, você já sabe que quer o soro de leite e talvez já tenha se dado conta de que a proteína isolada é a sua melhor opção. Mas, sendo um consumidor bem informado, você também deveria saber que nem todas as proteínas isoladas são iguais. As diferentes técnicas de processamento aplicadas para produzir proteínas isoladas do soro de leite geram perfis protéicos bastante variados. Duas das técnicas de processamento para proteínas isoladas são a troca iônica e a microfiltração por fluxo transversal.
Troca Iônica
Dentre os métodos de processamento do soro de leite, este é o que proporciona o maior rendimento de proteína em termos de grama por grama. Para obter proteínas isoladas por troca iônica, faz-se passar proteínas concentradas por uma coluna de troca iônica, a qual separa as proteínas de acordo com a sua carga elétrica.
Microfiltração por Fluxo Transversal
A microfiltração por fluxo transversal produz nível elevado de proteínas não desnaturadas disponíveis nas WPIs. É um processo delicado cujas concentrações protéicas resultantes se aproximam bastante das obtidas por troca iônica. Em vez de substâncias químicas nocivas, a microfiltração por fluxo transversal utiliza filtros que separam a proteína dos compostos não desejáveis como a gordura, o colesterol e a lactose, baseados no tamanho e na forma molecular. O processo de baixa temperatura isola a proteína nativa do soro de leite no seu pH biológico natural, preservando cuidadosamente a sua atividade biológica.
A microfiltração por fluxo transversal mantém um perfil protéico completo, como o encontrado naturalmente no soro de leite.
E para concluir, uma dica é fundamental para adquirir seus suplementos com segurança: analise a procedência dos produtos, de suas matérias-primas, a confiabilidade do laboratório em relação ao controle de qualidade e o suporte que o fabricante oferece através do Serviço de Atendimento ao Consumidor. Pesquise com seu Médico e/ ou Nutricionista.
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