Homocisteína:
pior do que o colesterol
É a homocisteína, e não o colesterol, a substância que inicia as lesões vasculares que levam ao infarto.
A doença coronariana obstrutiva (infarto do miocárdio) é um grande pesadelo para a humanidade. Nos países desenvolvidos, assim como no Brasil, é a principal causa de mortalidade. Estima-se que, somente neste ano, 450.000 americanos e 180.000 brasileiros terão suas vidas ceifadas por esta doença. Muito mais importantes do que a herança genética, os verdadeiros inimigos do coração estão ligados aos nossos estilos de vida: fumo, sedentarismo, obesidade, estresse, hipertensão, os erros alimentares e a deficiência hormonal na menopausa, que, em última análise, levam à hipercolesterolemia.
O aumento do colesterol, principalmente a fração LDL (o mau colesterol), abre caminho para a arteriosclerose, que, por sua vez, obstrui as artérias do coração e causa o infarto, numa verdadeira realização em cascata. Colesterol elevado, passou então, a ser o inimigo público número um. Um fato muito importante intrigava, porém, os pesquisadores mais curiosos: se é realmente o grande vilão, como explicar a ocorrência de infartos em pessoas com colesterol absolutamente normal? Como explicar o infarto em adultos cada vez mais jovens, que, igualmente, não apresentam qualquer anormalidade no seu colesterol, e adotam estilos de vida aparentemente saudáveis?
O elo perdido desta cadeia de eventos, parece finalmente ter sido encontrado.
Surgindo no nosso organismo como um produto do metabolismo da metionina, a hemocisteína é um aminoácido natural, de existência efêmera, que se converte em outro aminoácido chamado cistationa. Se esta rota for corretamente seguida, não há qualquer prejuízo à nossa saúde.
O grande segredo, porém, é que para este processo ocorrer, são necessários cofatores naturais que regulam essas reações: vitaminas B-6 e B-12, betaína e ácido fólico. Aí é que começam nossos problemas. Devido ao esgotamento do solo, industrialização excessiva dos alimentos e baixa concentração desses elementos na dieta, um número incontável de pessoas apresenta deficiência dessas substâncias.
Diante dessas deficiências, nosso organismo passa a acumular homocisteína, e essa substância é hoje considerada o verdadeiro vilão da doença coronariana.
É a homocisteína, e não o colesterol, a substância que inicia as lesões vasculares que levam ao infarto. Ainda pior: a homocisteína acelera a oxidação do LDL colesterol, aumentando ainda mais o dano vascular.
Explicando mais claramente: se o colesterol é normal. Porém as concentrações de homocisteína no seu sangue estão elevadas, o dano ao seu coração ocorre mais rapidamente do que se seu colesterol estiver elevado e sua homocisteína normal! Na verdade, a homocisteína elevada no sangue, é considerada, atualmente, nos países que praticam uma medicina de ponta, um fator de risco para doenças cardíacas, muitas vezes pior e mais preciso do que o colesterol. Pessoas com doenças coronarianas, já confirmadas por angiografia, tem o risco, 10 a 15 vezes maior de infartar se sua homocisteína estiver elevada!
Para finalizar, dois fatos impressionantes: a suplementação vitamínica corretamente conduzida, provoca a total normalização dos níveis de homocisteína; os níveis de homocisteína no sangue já podem ser medidos, sendo um exame obrigatório nos países desenvolvidos. Entre nós, os planos de saúde nem se quer sabem da existência de tal exame.
É a homocisteína, e não o colesterol, a substância que inicia as lesões vasculares que levam ao infarto.
A doença coronariana obstrutiva (infarto do miocárdio) é um grande pesadelo para a humanidade. Nos países desenvolvidos, assim como no Brasil, é a principal causa de mortalidade. Estima-se que, somente neste ano, 450.000 americanos e 180.000 brasileiros terão suas vidas ceifadas por esta doença. Muito mais importantes do que a herança genética, os verdadeiros inimigos do coração estão ligados aos nossos estilos de vida: fumo, sedentarismo, obesidade, estresse, hipertensão, os erros alimentares e a deficiência hormonal na menopausa, que, em última análise, levam à hipercolesterolemia.
O aumento do colesterol, principalmente a fração LDL (o mau colesterol), abre caminho para a arteriosclerose, que, por sua vez, obstrui as artérias do coração e causa o infarto, numa verdadeira realização em cascata. Colesterol elevado, passou então, a ser o inimigo público número um. Um fato muito importante intrigava, porém, os pesquisadores mais curiosos: se é realmente o grande vilão, como explicar a ocorrência de infartos em pessoas com colesterol absolutamente normal? Como explicar o infarto em adultos cada vez mais jovens, que, igualmente, não apresentam qualquer anormalidade no seu colesterol, e adotam estilos de vida aparentemente saudáveis?
O elo perdido desta cadeia de eventos, parece finalmente ter sido encontrado.
Surgindo no nosso organismo como um produto do metabolismo da metionina, a hemocisteína é um aminoácido natural, de existência efêmera, que se converte em outro aminoácido chamado cistationa. Se esta rota for corretamente seguida, não há qualquer prejuízo à nossa saúde.
O grande segredo, porém, é que para este processo ocorrer, são necessários cofatores naturais que regulam essas reações: vitaminas B-6 e B-12, betaína e ácido fólico. Aí é que começam nossos problemas. Devido ao esgotamento do solo, industrialização excessiva dos alimentos e baixa concentração desses elementos na dieta, um número incontável de pessoas apresenta deficiência dessas substâncias.
Diante dessas deficiências, nosso organismo passa a acumular homocisteína, e essa substância é hoje considerada o verdadeiro vilão da doença coronariana.
É a homocisteína, e não o colesterol, a substância que inicia as lesões vasculares que levam ao infarto. Ainda pior: a homocisteína acelera a oxidação do LDL colesterol, aumentando ainda mais o dano vascular.
Explicando mais claramente: se o colesterol é normal. Porém as concentrações de homocisteína no seu sangue estão elevadas, o dano ao seu coração ocorre mais rapidamente do que se seu colesterol estiver elevado e sua homocisteína normal! Na verdade, a homocisteína elevada no sangue, é considerada, atualmente, nos países que praticam uma medicina de ponta, um fator de risco para doenças cardíacas, muitas vezes pior e mais preciso do que o colesterol. Pessoas com doenças coronarianas, já confirmadas por angiografia, tem o risco, 10 a 15 vezes maior de infartar se sua homocisteína estiver elevada!
Para finalizar, dois fatos impressionantes: a suplementação vitamínica corretamente conduzida, provoca a total normalização dos níveis de homocisteína; os níveis de homocisteína no sangue já podem ser medidos, sendo um exame obrigatório nos países desenvolvidos. Entre nós, os planos de saúde nem se quer sabem da existência de tal exame.
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