quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Aldosterona é um hormônio (da família dos mineralocorticóides) sintetizado na zona glomerulosa do córtex das glândulas supra-renais. Tem como alvo os rins. A sua principal função consiste na regulação do balanço eletrolítico.
Foi isolado pela primeira vez por Simpson e Tait em 1953.

Ações fisiológicas

Aumento da natremia (concentração de sódio no sangue)
Diminuição da calemia (concentração de potássio no sangue)
  • Aumento da reabsorção de cloro do filtrado urinário
  • Aumento da excreção de potássio para o filtrado urinário
Aumento do pH do sangue ou alcalose
  • Secreção de ions de hidrogênio para o filtrado urinário
Aumento da pressão arterial e da volemia (volume de sangue circulante)
  • Aumento de reabsorção de água
A função principal da aldosterona é a manutenção do volume de fluido extracelular, por conservação do Na+ corporal; a sua produção depende de aferências renais, estimuladas quando é detectada uma redução no volume de fluido circulante.
Quando há redução do sódio extracelular, como acontece, por exemplo, na restrição dietética de sódio, a diminuição volume plasmático e do fluido extracelular diminui o fluxo e pressão de perfusão renais, o que é detectado pelas células justaglomerulares renais, que segregam, como resposta, renina para a circulação periférica. A renina converte o angiotensinogénio (a2-globulina plasmática sintetizada no fígado) em angiotensina I que, depois, é clivada pela enzima de conversão da angiotensina presente em muitos leitos capilares, sendo classicamente destacado como mais importante o pulmonar, originando a angiotensina II.
A angiotensina II fixa-se a receptores membranares específicos a nível supra-renal, produzindo segundos mensageiros como o Ca2+ e derivados do fosfatilinositol; a activação da cinase C altera a expressão enzimática, favorecendo a síntese de aldosterona.
Alterações mínimas no sistema angiotensina plasmático são suficientes para desencadear respostas máximas de produção de aldosterona. Após algumas horas/ dias, as velocidades de secreção de renina e aldosterona podem ser aumentadas consideravelmente, de 4 a 8 vezes no caso de dieta com restrição de sódio, e 2 a 4 vezes, no caso de hemorragias, ortostatismo prolongado ou diurese aguda. Por oposição, na ingestão excessiva de sódio e na retenção de grandes quantidades de volume extracelular, a secreção de renina e aldosterona está suprimida. Deste modo, há um sistema de feedback negativo resultante da interacção entre a zona glomerular e as células justaglomerulares.
Outros estímulos para a secreção de renina:
Maior actividade simpática, ex. na hipovolemia, por acção da noradrenalina em receptores b-adrenérgicos renais; Prostaglandinas locais – medicamentos como agentes anti-inflamatórios não-esteróides (inibidores da ciclo-oxigénase) reduzem a resposta de produção de aldosterona, nas situações de baixo fluxo sanguíneo renal.
Mecanismos de feedback:
A angiotensina II exerce uma acção local de inibição da libertação de renina, participando num “feedback” negativo.
O ANP (peptídeo auricular natriurético) contraria os efeitos do sistema renina-angiotensina na produção de aldosterona. Quando há expansão do volume plasmático, os miócitos auriculares, sensibilizados pela distensão, libertam o ANP que se fixa a receptores específicos na zona glomerulosa, inibindo a síntese e libertação da aldosterona (nestas circunstâncias, os valores de angiotensina são, também, reduzidos, encontrando-se o sistema renina-angiotensina inactivo); por outro lado, o ANP também actua indirectamente, reduzindo a libertação de renina.
O principal condicionante da actividade da aldosterona é, no entanto, o potássio. A aldosterona é um facilitador biológico da depuração de potássio, sendo a sua secreção aumentada na presença de níveis aumentados de potássio. As elevações do potássio plasmático, ou da sua ingestão na dieta são fortes estímulos para a libertação de aldosterona.
O potássio estimula a libertação de aldosterona por despolarização das células endócrinas da suprarrenal, abrindo canais de Ca2+ dependentes da voltagem. A elevação da concentração de Ca2+ intracelular é responsável pela activação da produção.
O ACTH também se associa, como acontece com o cortisol, à estimulação da produção de aldosterona; contudo, face à acção continuada do ACTH, este efeito sofre uma atenuação e anulação em poucos dias, porque os efeitos de “feedback” negativo da aldosterona inibem a sua secreção, impondo-se ao estímulo positivo do ACTH. O papel do ACTH parece ser uma estimulação tónica basal, na sua ausência a resposta da zona glomerulosa a outros estímulos está francamente diminuída.
Os estímulos positivos para a secreção de aldosterona ([Na+] reduzida, angiotensina II, [K+] alta e ACTH) estão interrelacionados e cada um deles facilita a acção dos restantes.
Há outros factores de regulação em estudo, entre os quais um outro peptídeo, também derivado da POMC (mas diferente do ACTH), a acetilcolina e a serotonina, todos estimulatórios, e a dopamina, inibitória (reduz os níveis de AMPc, por intermédio de uma proteína G inibitória).
O padrão de secreção diária de aldosterona (circadiana) parece ser independente de qualquer um destes estímulos; é uma propriedade intrínseca da glândula. O pico de secreção ocorre às 8 horas da manhã e o mínimo às 23 horas da noite.
Acções da aldosterona e restantes mineralocorticóides:
A aldosterona fixa-se ao receptor de mineralocorticóides e altera a transcrição génica; normalmente, é necessária uma latência de uma a duas horas até que se verifiquem os efeitos hormonais.
O rim é o principal alvo. É estimulada a reabsorção activa de sódio a nível tubular, pelas células dos túbulos colectores e túbulos contornados distais, sendo preservado o principal catião extracelular. A água sofre reabsorção passiva, acompanhando o Na+, de modo que a expansão do volume extracelular faz-se sem alteração da osmolaridade.
Apesar da aldosterona interferir em apenas 3% da capacidade total de reabsorção de Na+, o défice de aldosterona cria um saldo negativo considerável no equilíbrio do Na+.
A acção subcelular faz-se sentir no polo luminal, aumentando o número de canais membranares que permitem passagem de Na+ a favor do gradiente electroquímico, no pólo basal, aumentando a ATPase Na+ - K+, que exterioriza Na+ para os capilares, nas mitocôndrias, estimulando as reacções do ciclo de Krebs e aumentando a produção energética e, no citosol, aumentando a actividade da fosfolípase e a síntese de ácidos gordos para formação de membranas biológicas.
Simultaneamente, há excreção activa de potássio para o lúmen tubular renal. A electronegatividade luminal, gerada após a passagem do Na+ para as células tubulares, favorece a difusão passiva de K+ para o lúmen. A aldosterona é responsável por um nível mínimo de excreção de K+. A maioria da excreção diária de potássio depende da secreção tubular distal a nível renal, sendo essencial a presença da aldosterona; ao contrário do que acontece com o sódio, o fluxo de potássio não arrasta consigo água e, portanto, a retenção de potássio plasmática não altera a volemia, mas, por isso mesmo, manifesta-se rapidamente como elevação perigosa das concentrações de potássio.
A retenção de Na+ e H2O, na administração continuada de aldosterona, resulta num aumento da pressão sanguínea e volume plasmático.
No entanto, após alguns dias esta retenção cessa, passando a um estado de equilíbrio, porque a hipervolemia aumenta a taxa de filtração glomerular e o ANP (libertado em situação de hipervolemia) inibe a libertação da aldosterona e diminui a sua actividade nos túbulos renais. Apesar do referido, persiste a perda de K+ e de H+ por troca com Na+ reabsorvido, desenvolvendo-se uma alcalose metabólica.
A aldosterona, para além da acção renal, também altera as trocas iónicas em outros órgãos e estimula a reabsorção de sódio no cólon, aumentando a excreção de potássio nas fezes. Acontece algo semelhante na saliva e suor.
A aldosterona também poderá aumentar a pressão arterial por acção vasoconstrictora directa, actuando em receptores de mineralocorticóides, nas células musculares lisas vasculares. Poderá contribuir para o desenvolvimento de fibrose no sistema cardiovascular, em situações patológicas como a insuficiência cardíaca e a doença isquémica do miocárdio.
  

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Resumo

Aldolase é uma enzima que participa do processo de conversão da glicose em energia. É encontrada em todo o corpo, mas os níveis mais altos ocorrem nos músculos. A quantidade no sangue se eleva quando há lesão muscular ou hepática.
Antigamente, a dosagem de aldolase no sangue era usada para monitorar e acompanhar doenças musculares e hepáticas. Foi em grande parte substituída por outras enzimas, como CK (creatina quinase), ALT (alanina aminotransferase) e AST (aspartato aminotransferase), que são indicadores mais específicos de lesão muscular ou hepática. Mas esse exame ainda tem algum uso no acompanhamento de pacientes com distrofia muscular e outras doenças raras dos músculos esqueléticos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Morrer de câncer é coisa do passado? Hoje morre de câncer quem quer – Stephen Kroschel

No Japão, a medicina convencional, com médicos japoneses renomados, segue à risca os ensinamentos do Dr.Gerson, aos pacientes diagnosticados com câncer com 100% de cura e sem nenhum óbito que seja por essa doença.
O documentário “O milagre Gerson” de Stephen Kroschel, narra a saga do médico alemão Dr. Max Gerson (1881-1959), que desenvolveu, no início de século X, uma terapia para tratamento de praticamente todas as doenças. Ele emigrou para os EUA na década de 30, fugindo à perseguição dos judeus que aprisionou e executou seus sete irmãos. Nos EUA seu método de cura foi atacado e visto com ceticismo pelo National Cancer Institute (NCI), uma organização cada vez mais suspeita de ligações com os interesses bilionários dos cartéis farmacêuticos. Só a “Indústria do Câncer” movimenta cerca de US$ 200 bilhões/ano (dados de 2004).
O Dr. Max Gerson foi, em 1958, vítima de roubo do manuscrito do livro que estava escrevendo e ao mesmo tempo vítima de envenenamento, quase fatal. Recuperado, reescreveu seu livro, mas foi novamente envenenado com arsênico em 1959 vindo a falecer aos 78 anos. O livro foi posteriormente publicado por sua filha Charlotte: “Max Gerson MD, A Cancer Therapy: Results of 50 Cases“. Ela levou adiante seu trabalho e tendo sido proibida de criar um centro de tratamento nos EUA, fundou uma clinica em Tijuana, México em 1977, onde milhares de pacientes têm sido curados de uma enorme variedade de enfermidades, incluindo câncer.
A terapia Gerson atua nas duas causas básicas de doenças: deficiência de nutrientes e excesso e intoxicantes.
O documentário mostra como ocorre uma constante perseguição pelo governo dos EUA sobre todas as alternativas de tratamento de câncer que não sejam os três únicos tratamentos permitidos pelo governo: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A duvidosa atuação do governo dos EUA contra curas alternativas e não invasivas, amplamente documentada, envolve o Food and Drug Administration, órgão regulador de alimentos e remédios, o NCI, National Cancer Institute, O CDC, Center for Disease Control e outros. Todos esses órgãos sofrem constantes pressões dos lobbies das indústrias farmacêuticas e alimentícias para manter o status quo favorável aos interesses mercantilistas dos grandes laboratórios, que, com frequência, colocam funcionários seus em postos altos nos citados órgãos reguladores do governo. O FDA é famoso pela rotatividade de altos diretores provindos de indústrias farmacêuticas e de tecnologia de alimentos. Isso está amplamente documentado e disponível na Internet.
A “campanha” de desmoralização da terapia Gerson continua até hoje e, infelizmente, a Wikipédia mostra na página sobre o Dr. Gerson dados obtidos de “fontes” já amplamente defraudadas, como o caso da organização “Quackwatch” liderada pelo charlatão Steven Barret, que é financiado pela indústria farmacêutica para “desmascarar” tudo o que seja contra os interesses da Big Pharma.
Esse excelente documentário é rico em informações e dados sobre os motivos das impressionantes estatísticas de doenças degenerativas nos EUA e 1º mundo em geral; e o porquê disso.
Vários casos de cura de câncer e outras doenças degenerativas foram comprovados, através do tratamento à base da vitamina B17, a qual comprovadamente tem papel preventivo e curativo do câncer.
Porém, sua descoberta não foi bem recebida pelas grandes corporações farmacêuticas, uma vez que a vitamina B17 pode ser obtida diretamente de alimentos naturais, tais como abricó, pêssego, maçãs e ameixas. Esses não podem ser patenteados e, portanto, não geram lucros para a indústria farmacêutica.
O médico que tratou tais pacientes e os curou através da vitamina B17, o Dr. Klebs, acabou por sofrer duras sanções e perseguições por conta da divulgação de suas descobertas.
Os interesses por trás do boicote ao Dr. Klebs e a sua terapia anticâncer foram registrados no livro, Um Mundo sem Câncer? De autoria de G. Edward Griffin (escritor e produtor de documentários). O livro também registra casos documentados de cura.
Um caso, em particular, impressiona bastante, o da Sra. Joanne Wilkinson, que foi submetida a uma cirurgia de remoção de câncer na perna esquerda. Um ano após, o câncer retornou, só que dessa vez na virilha e em um estágio mais agressivo. Exames mostraram que o câncer havia se infiltrado em outros tecidos do corpo, fenômeno conhecido como metástase. Os médicos disseram que uma nova cirurgia seria necessária, só que desta vez teriam que ser amputadas as pernas, o quadril e provavelmente a bexiga e um dos rins. Por insistência da irmã e de um amigo de ambos, a Sra. Wilkinson resolveu recorrer ao tratamento com o Laetrile (vitamina B17). O médico da Sra. Wilkinson, contrariado, assegurou que ela não viveria mais do que 12 semanas se não fizesse a cirurgia. Entretanto, a Sra. Wilkinson ficou totalmente curada. Nove anos após esse episódio ela foi contatada; continuava livre do câncer e gozava de boa saúde. Os médicos ficaram atordoados com o ocorrido. Os representantes da indústria farmacêutica, incapazes de explicar realmente o que ocorreu, alegaram tratar-se de um caso de regressão espontânea do câncer.
Outro caso interessante ocorreu em 1972, com o Dr. Dale Danner, um médico pediatra, de Santa Paula, na Califórnia. Ele foi diagnosticado com câncer incurável e fatal. O Dr. Dale não queria utilizar o Laetrile (B17), pois estava convencido do que diziam as revistas médicas. Entretanto, devido à insistência de sua mãe e as fortes dores que sentia, acabou por aplicar em si mesmo a forma injetável da substância. Três meses depois, voltou ao trabalho e reconheceu que o Laetrile havia funcionado.
Sucesso igual, ou talvez ainda maior do que o de Klebs, foi obtido pelo Dr. Max Gerson, que curou diversos pacientes com o uso da B17 em conjunto com uma mudança radical nos hábitos alimentares.
O Dr. Gerson publicou um livro com registros de 50 casos de cura. Atualmente, sua filha, Charlotte Gerson, dá continuidade ao trabalho iniciado pelo pai.
Se você tem ou conhece alguém que tem essa doença, não deixe de pesquisar sobre o Dr. Max Gerson e sua terapia, bem como, sobre a vitamina B17. No geral, é uma terapia tipo Faça você mesmo, pelo que com base em qualquer dos livros da Charlotte Gerson poderá fazer a Terapia por si, em sua casa.
Pode ver o livro da Charlotte Gerson em espanhol na Amazon.com Terapia Gerson Cura del Cancer y Otras Enfermedades Cronicas (Spanish Edition).
É lógico que o fato de ir a uma clínica facilita em muito a aprendizagem prática da Terapia, mas o livro é bastante explicativo. Mas cuidado! No Brasil ainda não há clínicas que se dispõem a tratar pacientes com câncer à base da terapia do Dr.Gerson e nem nos EUA. Por pressão da poderosa indústria farmacêutica americana, a qual fatura anualmente meio trilhão de dólares, oficialmente a terapia do Dr.Gerson é proibida em território americano.
Fonte: GNT e Stephen Kroschel

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

FÍGADO: um órgão sobrecarregado.

FÍGADO: um órgão sobrecarregado.
O fígado é o órgão com maior capacidade de regeneração no organismo. Além de ser o único órgão capaz de metabolizar – “neutralizar” -toxinas, substâncias tóxicas ou estranhas ao organismo, ele também é responsável pela digestão de toda a gordura que nós ingerimos.
Não é de se surpreender, portanto, que pesquisas bem recentes concluíram que este órgão é a peça mais importante para regulação do lipidograma, aquele exame em que ficamos sabendo como anda nosso colesterol, triglicerídeos e lipoproteínas. Já é de conhecimento público que há um tipo de colesterol – o LDL – cujo aumento está diretamente relacionado com doença do coração, especialmente infarto do miocárdio. O outro tipo, chamado HDL, ao contrário, nos protege contra esse tipo de doença e freqüentemente nos dá trabalho por apresentar baixos índices no sangue. O exercício e uma vitamina do complexo B, a niacina, são reconhecidos como os melhores meios de aumentar o HDL, aumentado assim nossa proteção cardiovascular.
Mas a pesquisa recém realizada mostrou que o fígado é, de fato, o órgão que determina os níveis sangüíneos de HDL. Qualquer distúrbio na função hepática traz, como uma das conseqüências, diminuição do HDL. Isto é muito ruim, pois essa diminuição nos torna mais vulneráveis ao infarto e às outras doenças do grupo vaso-oclusivas, como o derrame cerebral. Infelizmente a sociedade abusa de hábitos nocivos ao bom funcionamento do fígado, entre eles o álcool. É preciso cuidar deste órgão que, além de nosso guardião contra a toxicidade, mostra agora ser um verdadeiro protetor do coração. HÁBITOS NOCIVOS AO FÍGADO:
• Bebidas alcoólicas: não são compatíveis com fígado saudável – bom é suprimir seu uso. Entretanto, pode ser tolerável o máximo de 25g de álcool por semana (equivalente a 1 cerveja). Se a pessoa foi acometida por hepatite ou outra doença hepática, nem pensar. Consumo de álcool nestes casos é contra indicado.
• Fumo: muitas pessoas se concentram nos malefícios do fumo para o aparelho respiratório. É bom lembrar que o cigarro contém diversas substâncias tóxicas que são absorvidas pelo plexo pulmonar. Uma vez no sangue, quem terá de eliminá-las é o fígado. Portanto, fumar também faz mal ao fígado.
• Enlatados: a alimentação industrializada (incluídos conservas e sucos) contém muitas substâncias estranhas ao nosso corpo, como conservantes, corantes, aromatizantes. Não abuse deste tipo de alimento.
• Gordura: inimiga do fígado. Quanto mais gordura, mais sobrecarga para este órgão.
O QUE PROTEGE O FÍGADO:
Vitaminas do complexo B, especialmente niacina, pantotenato e vitamina B-12. Tomar suplementos com complexo B é um fator de proteção ao fígado.
Os aminoácidos L-Lisina, BCAA, L-Arginina, L-Ornitina e L-Citrulina são fundamentais para uma boa função hepática. Eles restauram enzimas e eliminam amônia do metabolismo.
Silimarina: é um bioflavonóide encontrado em certas plantas, somo o Silibum marianum. Ficou comprovado desde sua descoberta que é o mais importante nutracêutico que auxilia na regeneração do fígado, evitando sua degeneração.
Todos esses produtos podem ser preparados para a sua proteção, em formulações compatíveis e fáceis de serem administradas diariamente.
Consulte um médico ou nutricionista !

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Testosterona: A importância em homens e mulheres

O aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população têm causado mudanças na área da saúde, direcionando as pesquisas para o desenvolvimento de novas metodologias no diagnóstico e tratamento de doenças relacionadas ao envelhecimento.

Dentre as alterações mais relevantes observadas com o envelhecimento populacional está a redução gradual na produção de andrógenos, como a testosterona, fato que ocorre em homens a partir dos 50 anos e, pelo paralelo com a menopausa, o quadro tem sido referido como andropausa.

                                       

A testosterona é um hormônio responsável pelo desenvolvimento e manutenção de características sexuais masculinas, como aumento da massa muscular, aumento da libido, alteração da voz e aparecimento de pêlos. Sendo produzida pelos testículos (homens), ovários (mulheres) e glândulas supra-renais, sua síntese é estimulada pela ação do hormônio luteinizante (LH), que por sua vez é produzido pela hipófise. Apesar de ser encontrada em ambos os sexos, um homem produz cerca de vinte a trinta vezes mais testosterona que a mulher, resultado em uma média de 7,00 mg por dia e 0,25 mg por dia, respectivamente.

Após ser produzida, a testosterona circula pelo organismo quase em sua totalidade ligada a proteínas e apenas uma pequena fração (2% a 3%) circula livremente no organismo.  Dentre as proteínas sanguíneas ligadas à testosterona estão a SHBG (sigla em inglês para Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais) e Albumina. No homem, a testosterona circula 44% a 65% ligada à SHBG e 33% a 50% ligada à albumina, já nas mulheres a proporção é de 66% a 78% e de 20% a 30%, respectivamente. A ligação da testosterona à SHBG é de alta afinidade, impedindo que a mesma tenha capacidade de desempenhar sua função, o que não ocorre com a ligação com a albumina.  Desta forma a fração de testosterona sanguínea considerada biodisponível, ou seja, com capacidade de desempenhar seu papel, é a soma da testosterona livre com a fração ligada à albumina.

Com o envelhecimento, a capacidade do organismo de produzir testosterona reduz gradativamente tanto em homens quanto em mulheres, porém, a redução é mais acentuada em homens (cerca de 1% ao ano em homens com mais de 50 anos) e tal fato é acompanhado por um aumento da SHBG, o que reduz ainda mais os níveis de testosterona biodisponível. O processo de redução dos níveis de testosterona no envelhecimento masculino é conhecido como andropausa ou mais apropriadamente hipogonadismo masculino tardio e afeta aproximadamente 20% dos homens acima dos 60 anos.

O tabagismo, alcoolismo crônico, uso de alguns medicamentos, doenças cardiovasculares, diabetes, hipotireoidismo, doenças hepáticas, renais e reumáticas podem contribuir para redução na dosagem de testosterona sanguínea.

As alterações clínicas da redução de testosterona são semelhantes, em alguns aspectos, em homens e mulheres e são influenciadas por diversos fatores os quais dificultam a detecção dos sinais e sintomas clinicamente, sendo eles:
  • Diminuição da libido.
  • Disfunção erétil
  • Diminuição do volume testicular
  • Redução da densidade mineral óssea, resultando em osteopenia e osteoporose, o que em alguns casos, justifica o tratamento com terapia de reposição hormonal de testosterona.
  • Diminuição da performance cognitiva, que se manifesta na forma de alterações do humor, redução da capacidade intelectual, redução na habilidade de orientação espacial e aumento da irritabilidade.
  • Diminuição do tecido muscular e aumento do tecido fibroso muscular, reduzindo em alguns aspectos a força muscular.
  • Aumento do tecido adiposo total e redistribuição de gordura: vários autores reportaram uma correlação inversa com níveis de testosterona, sugerindo que a queda de níveis de testosterona teria um papel causal no acúmulo de gordura visceral e desenvolvimento do perfil lipídico aterogênico, ligados ao envelhecimento masculino.
  • Depressão: níveis de testosterona biodisponível foram 17% mais baixos em homens entre 50 e 89 anos com depressão.
  • Irritabilidade.
  • Insônia, sudorese e diminuição da sensação de bem estar geral.

Estudos recentes demonstram a importância da testosterona em mulheres uma vez que aos 40 anos a concentração de testosterona é cerca de 15% menor, se comparada a mulheres jovens. Outro dado relevante é que esta redução está ocorrendo cada vez mais cedo, em mulheres dos 20 aos 40 anos e dentre os fatores relacionados a esse fato está a alteração do estilo de vida da mulher: jornada de trabalho, pressão e stress são um dos fatores associados à queda na concentração de testosterona em mulheres sexualmente ativas. Um agravante é que os sintomas acima descritos, principalmente em mulheres jovens são muitas vezes associados ao ciclo menstrual e são, por vezes, ignorados.

Especificamente em mulheres, os sintomas relacionados ao quadro são diminuição do humor, com diminuição do bem-estar pessoal no dia-a-dia, substituição da massa muscular por gordura abdominal, diminuição da elasticidade e brilho da pele, diminuição da lubrificação vaginal, aumento da irritabilidade e insônia.

Após os 40 anos, quando cerca de 30 a 50% das mulheres apresentam sintomas relacionados à redução de testosterona (sendo que durante a menopausa a concentração de testosterona cai até 50%), é que os sintomas acima descritos são investigados para acompanhamento da menopausa e pode-se então detectar a possível causa dos sintomas aqui apresentados e da diminuição na qualidade de vida da mulher, oriundas da redução dos níveis de testosterona.

Níveis elevados de testosterona em mulheres adultas estão associados a hirsutismo (aumento excessivo de pêlos), virilização, pele densa, e irregularidade menstrual.

Como pode ocorrer variações na concentração de testosterona principalmente em homens acima dos 50 anos, deve-se realizar duas coletas em dias alternados entre 8:00h e 11:00h, para confirmar o diagnóstico de redução dos níveis de testosterona, além da associação com as alterações clínicas acima descritas.
Vale ressaltar que a diminuição de níveis de testosterona é apenas um dos fatores responsáveis pelos sintomas do envelhecimento que têm origem multifatorial. Por essa razão, o diagnóstico da deficiência da testosterona no envelhecimento deve ser baseado na sintomatologia clínica e na dosagem de níveis sanguíneos matinais de testosterona. Uma vez confirmada a deficiência na produção de testosterona, o tratamento e a terapia de reposição hormonal deverão ser orientados e acompanhados por médico especialista na área.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014


A testosterona livre e SHBG

Alguns pesquisadores acreditam que a testosterona livre é a única testosterona que realmente conta, uma vez que é a testosterona pronto e capaz de realmente "trabalhar" em seus tecidos. E há um monte de verdade nisso. No entanto, outros especialistas respondem que testosterona total é realmente o melhor número, porque ele atua como reserva ou banco para construir a partir. Bem, vou deixar esse debate para os homens de branco, mas, enquanto isso, é melhor perceber que a testosterona livre é um número incrivelmente importante para os homens para monitorar e manter.
Então, por que alguns dizem que a testosterona livre a única testosterona que faz seu corpo bom? A razão é que cerca de dois terços dos não-livre, ou ligada a testosterona é efectivamente ligado quimicamente a uma proteína chamada Sex Hormone-globulina (SHBG) e cerca de 1/3 a uma proteína chamada albumina. Apenas uma pequena percentagem (cerca de 2 por cento) é realmente livre para turbinar nosso cérebro, sangue, músculos, vidas sexuais e todas as outras coisas que associamos com a testosterona.
Então, o que controla a sua testosterona livre? Acontece que os seus níveis de SHBG são realmente muito importante, porque, é claro, SHBG é o que se liga à testosterona e pode levá-lo "fora de serviço". SHBG é controlada e produzida no fígado, principalmente por androgénios (e tiroxina). O envelhecimento normal, como muitos de nós sabe muito dolorosamente, leva a quedas substanciais em andrógenos, como a testosterona e um aumento correspondente na SHBG. Pense em como isso é feio: a diminuição de testosterona leva ao aumento da SHBG, que leva à diminuição da testosterona livre. Não admira que alguns de vocês se sentir um lixo!
Você conhece os alimentos e bebidas que aumentam de aumento de ereção óxido nítrico ? Confira a Dieta Força Peak Eréctil onde eu mostrar-lhe como dramaticamente e naturalmente melhorar a sua força erétil.
Então, como você sabe se o seu testosterona livre é baixa? Ela começa com um teste simples do seu médico. Às vezes você tem que perguntar para isso, como alguns médicos ficar com testosterona total. Geralmente, a testosterona livre é dada como uma percentagem do total de testosterona, a gama tipicamente aceitável de acordo com o laboratório listados como 1,5% -2,5%.
NOTA:   Homens na HRT (Reposição Hormonal Therarpy ou terapia de testosterona), muitas vezes, têm uma percentagem elevada de testosterona livre, porque HRT tende a reduzir SHBG. Além disso, alguns homens têm baixo SHBG, mesmo antes de iniciar a TRH. Estes homens muitas vezes têm grande dificuldade com a obtenção de resultados bem sucedidos da terapia de testosterona, por razões que não são totalmente compreendidos.
Deixe-me dar-lhe algumas das maneiras mais importantes para controlar SHBG e testosterona livre:
1) O estrogênio . Você deve manter os níveis de estrogênio em cheque. A pesquisa mostra que o envelhecimento normal, bem como um aumento no tecido adiposo - que é uma boa maneira de dizer gordura - tecido leva a cada vez mais os níveis de estrogênio. E aqui está a chave: o aumento de estrogênio leva ao aumento da SHBG. Por favor, leia o link importante sobre como controlar estrogênio .
2) A testosterona . Baixos níveis de testosterona tendem a aumentar o seu SHBG também. Sim, isso é chamado de um círculo vicioso. Leia este link sobre Como aumentar a testosterona naturalmente , se você não tiver já.
Não consegue descobrir a causa de sua disfunção erétil? Confira essas 15 Curas Naturais .
Combinar suplementos para a força erétil máximo? Vá com esta abordagem .
3) Medicamentos e Álcool . Muitos medicamentos podem afetar SHBG. Recordar que a SHBG é produzido no fígado a maioria dos medicamentos e efectuar o fígado. Drogas comuns que muitas vezes levantam SHBG são sedativos, tranqüilizantes antihypertensiaves, assim como seus amigos velha cerveja e bebida.
4) Urtiga . Outra maneira de reduzir SHBG é através de uma erva chamada Urtiga. Amarrando Nettle é amplamente prescrita na Europa para HBP ( hipertrofia benigna da próstata ). Vários estudos têm documentado poderes de diminuição de SHBG do Urtiga [2] e, até agora, Urtiga tem um excelente perfil de segurança. No entanto, o seu perfil de efeitos colaterais vale ressaltar: Urtiga também bloqueia a ação da enzima que converte a testosterona em DHT. Alguns argumentam que isso é bom desde DHT está associada a coisas como problemas de perda de cabelo e da próstata. No entanto, por vezes, em pessoas sensíveis, efeitos colaterais incluem dysfuntion eréctil e uma diminuição da quantidade de sémen. Além disso, o DHT é um andrógeno crítico para o sexo masculino e muito importante para a libido e assim Urtiga é questionável na minha opinião por causa disso. Gostaria de salientar que não existem estudos, tanto quanto eu sei, que realmente mostram Urtiga aumento da testosterona livre: mais pesquisa precisa ser feito.
CUIDADO:  O que me deixa nervoso sobre o uso a longo prazo de Urtiga é que afeta significativamente muitos sistemas enzimáticos do citocromo P450. [5] Isso não é algo para "mexer com" como este sistema enzimático está envolvido em seus hormônios esteróides e lipídios também. Agora, concedido, Urtiga é realmente susceptível de afectar positivamente o seu T e E2 e foi mostrado para melhorar os níveis de colesterol. No entanto, estas enzimas P450 também estão envolvidas na desintoxicação. Sabemos que não vai impactar negativamente um desses caminhos? Além disso, esta erva afecta claramente muitas outras enzimas, incluindo a 5-alfa redutase e, possivelmente, da aromatase, que não têm nada a ver directamente com as enzimas do fígado. Mais uma vez, como é que nós sabemos que não está afetando alguma coisa inesperada de uma forma negativa? Isso é apenas a minha perspectiva sobre isso, mas eu tendo a ser muito cauteloso sobre ervas e suplementos, porque, ao longo das décadas, tenho visto tantos craques que foram encontrados para causar problemas inesperados.
5) Resistência à Insulina . A resistência à insulina vai diminuir o seu SHBG [1] e, portanto, no curto prazo, provavelmente, aumentar a testosterona livre. Então, vamos todos ficar resistente à insulina e viver felizes para sempre, certo? Errado! A resistência à insulina é uma sentença de morte. (Leia este link sobre Síndrome Metabólica para mais detalhes.)
6) Açúcar e xarope de milho . Esses meninos maus pode reduzir SHBG. Infelizmente, estes podem levar a resistência à insulina, inflamação, produtos de glicação avançada e muitas outras coisas desagradáveis. Como ele faz tudo isso? Os pesquisadores descobriram que o açúcar também irá reduzir SHBG, porque aumenta a síntese de gordura no fígado, que por sua vez desliga o gene envolvido na síntese de SHBG. Bottom line: ficar longe de açúcar e xarope de milho, embora no curto prazo eles podem aumentar a sua testosterona livre.
7) Chá Verde . Chá verde faz realmente aumentar SHBG.
8) A vitamina D . vitamina D foi encontrada em um estudo com cerca de 2.300 adultos do sexo masculino 2009 para reduzir SHBG e aumentar a testosterona livre e total. [3]
9) de boro (tetraborato de sódio ou bórax) . Um estudo mostrou que o boro não só pode aumentar a testosterona livre, mas menores de estradiol também. Ver o meu link em boro e testosterona para mais detalhes.
10) proteína e carboidrato Razão . A relação proteína / carboidrato tem um efeito interessante sobre a testosterona livre e SHBG. Vários estudos têm mostrado que o aumento de hidratos de carbono aumenta a proteína contra a testosterona total. No entanto, antes de começar a bater barras de granola, um estudo descobriu que o aumento da relação proteína / carb não só aumentou a testosterona total, mas também SHBG. [4] Isto significa que a testosterona livre pode não ter sido aumentado significativamente por causa dos efeitos opostos de SHBG. (Aumentar a proteína à relação de carboidratos também aumentou cortisol, um fato que eu cobrir em outros locais neste site.)
ATENÇÃO: Se você tem uma condição médica ou estiver em qualquer medicação, por favor, discutir eventuais alterações com o seu médico primeiro. Alguns suplementos, alimentos e até mesmo sucos podem alterar as taxas de absorção de certos medicamentos, por exemplo. Jogue pelo seguro.
Referências:
1) J-coreano Diabetes Assoc, 1998 setembro, 22 (3) :328-337
2) Planta Med, 1995 fevereiro, 61 (1) :31-32; Fortschr Med, 10 de novembro de 1996, 114 (31) :407-411; Z Naturforsch [C], 1995 Jan-Fev, 50 (1-2) :98-104
3) Clin Endocrinol (Oxf), 2009 29 de Dez [Epub ahead of print] ", Associação de status da vitamina D com os níveis séricos de andrógenos nos homens"
4) Ciências da Vida, 4 de maio de 1987, 40 (18) 1761-1768, "interações Diet-hormonais: proteína / carboidrato relação Altera reciprocamente os níveis plasmáticos de testosterona e cortisol e seus respectivos globulinas de ligação no homem"
5) Phytomedicine de 2003, 10 (5) :405-15, "efeito modulador de Urtica dioica L. (Urticaceae) extrato de folha de sistemas enzimáticos de biotransformação, enzimas antioxidantes, lactato desidrogenase e peroxidação lipídica em ratos"

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Inhibition of Bone Loss by Cissus quadrangularis in Mice: A Preliminary Report
Jameela Banu,1,2 Erika Varela,2 Ali N. Bahadur,2 Raheela Soomro,1 Nishu Kazi,1 and Gabriel Fernandes1
1Division of Clinical Immunology and Rheumatology, Department of Medicine, University of Texas Health Science Center at San Antonio, 7703 Floyd Curl Dr, San Antonio, TX 78229, USA
2Medical Research Division, E-RAHC, University of Texas Health Science Center at San Antonio and Edinburg 1214, W Schunior, Edinburg, TX 78541, USA
Women drastically loose bone during and after menopause leading to osteoporosis, a disease characterized by low bone mass increasing the risk of fractures with minor trauma. Existing therapies mainly reduce bone resorption, however, all existing drugs have severe side effects. Recently, the focus is to identify alternative medicines that can prevent and treat osteoporosis with minimal or no side effects. We used Cissus quadrangularis (CQ), a medicinal herb, to determine its effects on bone loss after ovariectomy in C57BL/6 mice. Two-month old mice were either sham operated or ovariectomized and fed CQ diet. After eleven weeks, mice were sacrificed and the long bones scanned using pQCT and μCT. In the distal femoral metaphysis, femoral diaphysis, and proximal tibia, control mice had decreased cancellous and cortical bone, while CQ-fed mice showed no significant differences in the trabecular number, thickness, and connectivity density, between Sham and OVX mice, except for cortical bone mineral content in the proximal tibia. There were no changes in the bone at the tibio-fibular junction between groups. We conclude that CQ effectively inhibited bone loss in the cancellous and cortical bones of femur and proximal tibia in these mice. Journal of Osteoporosis Vol. 2012 (2012), Article ID 101206, 10 page
Exemplo de Formulação
Cissus quadrangularis............. 250 mg
Vitamina K2............................. 120 mcg
Vitamina D.............................. 800 UI
Boro quelado......................... 2 mg
Excipiente qsp........................ 1cáps
Mande 30 cápsulas
Tomar 01 dose pela manhã

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Substâncias que hoje são consideradas drogas ilegais, antigamente eram produzidas e comercializadas livremente. E eram indicadas até para crianças. Algumas das empresas que fabricavam esses produtos existem até hoje.
Abaixo, alguns anúncios publicitários da época:




Coca Cola

Coca Cola

Coca ColaA Coca-Cola foi inventada no final dos anos 1800s como uma "coca wine", mistura de vinho e cocaína, mas o álcool e a cocaína foram posteriormente substituídas por xarope de coca e folhas, respectivamente.






Ayer's Cherry Pectoral

Ayer's Cherry Pectoral
Este remédio para constipações, tosse e "todas as doenças da garganta e pulmões" continha morfina e/ou heroína, dependendo da necessidade do cliente.





Pantopon Roche Injectable Ópio

Pantopon Roche Injectable Ópio
O anúncio desse produdo dizia:"Tente Pantopon Injetável no lugar da morfina , é ótimo para alívio da dor."






Heroína Bayer

Heroína Bayer
De 1898 até 1910, a heroína era comercializada como um remédio contra tosse por empresas confiavéis como a Bayer - que também fabricava outro novo produto, a Aspirina.






Vin Mariani Vinho

Vin Mariani Vinho
O marketing desse vinho com cocaína concentrou-se principalmente sobre as suas propriedades medicinais, para "fortalecer o corpo e o cérebro" e "restaurar a saúde e vitalidade" porque o sabor não era muito bom.






Metcalf Coca WineMetcalf Coca Wine
Vinho com cocaína, usado como estimulante.







Lloyd Cocaína Odontalgia

Lloyd Cocaína Odontalgia
Na os E.U.A., a cocaína foi vendido ao balcão até 1914 e foi comumente encontrada em produtos como remédios para dores de dentes, caspa e medicamentos tônicos.






Dr. Batty's Asthma Cigarettes


Dr. Batty's Asthma Cigarettes
Cigarros com conteúdo desconhecido indicados para proporcionar alívio temporário de tudo, desde a asma, constipações, úlceras , gangrena e mau hálito. "Não é recomendado para crianças menores de 6 anos."






Sra. Winslow's Soothing Xarope

Sra. Winslow's Soothing Xarope

Sra. Winslow's Soothing XaropeMorfina "Para as crianças em dentição".






A Anheuser-Bush Malt-Nutrine

Pabst Extrato

Pabst Extrato e Anheuser-Bush Malt-Nutrine
No final dos anos 1800s, muitas cervejarias produziam "alimentos tônicos", bebidas contendo cerca de 2% de álcool ,que foram promovidos como "alimento em forma líquida", auxiliando na digestão, estimulando o apetite e melhorando o sono. "Uma benção para lactantes".




Cosadein

Cosadein
Este remédio contra tosse continha, entre outras coisas, codeína, cloroformio e maconha.
Definição e histórico
Muitas substâncias com grande atividade farmacológica podem ser extraídas de uma planta chamada Papaver somniferum, conhecida popularmente com o nome de papoula do oriente. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtém-se um suco leitoso, o ópio (a palavra ópio em grego quer dizer suco).
Quando seco este suco passa a se chamar pó de ópio. Nele existem várias substâncias com grande atividade. A mais conhecida é a morfina, palavra que vem do deus da mitologia grega Morfeu, o deus dos sonhos.
Pelo próprio segundo nome da planta somniferum, de sono, e do nome morfina, de sonho, já dá para fazer uma idéia da ação do ópio e da morfina no homem: são depressores do sistema nervoso central, isto é, fazem nosso cérebro funcionar mais devagar. Mas o ópio ainda contém mais substâncias sendo que a codeína é também bastante conhecida. Ainda, é possível obter-se outra substância, a heroína, ao se fazer pequena modificação química na fórmula da morfina. A heroína é então uma substância semi-sintética (ou semi-natural).
Estas substâncias todas são chamadas de drogas opiáceas ou simplesmente opiáceos, ou seja, oriundas do ópio; podem ser opiáceos naturais quando não sofrem nenhuma modificação (morfina, codeína) ou opiáceos semi-sintéticos quando são resultantes de modificações parciais das substâncias naturais (como é o caso da heroína).
Mas o ser humano foi capaz de imitar a natureza fabricando em laboratórios várias substâncias com ação semelhante à dos opiáceos: a meperidina, o propoxifeno, a metadona são alguns exemplos. Estas substâncias totalmente sintéticas são chamadas de opióides (isto é, semelhantes aos opiáceos).
Estas substâncias todas são colocadas em comprimidos ou ampolas, tornando-se então medicamentos. A tabela ao lado dá exemplos de alguns destes medicamentos.
Todas as drogas tipo opiáceo ou opióide têm basicamente os mesmos efeitos no SNC: diminuem a sua atividade. As diferenças ocorrem mais num sentido quantitativo, isto é, são mais ou menos eficientes em produzir os mesmos efeitos; tudo fica então sendo principalmente uma questão de dose. Assim temos que todas essas drogas produzem uma analgesia e uma hipnose (aumentam o sono): daí receberam também o nome de narcóticos que significa exatamente as drogas capazes de produzir estes dois efeitos: sono e diminuição da dor. Recebem também por isto o nome de drogas hipnoanalgésicas. Agora, para algumas drogas a dose necessária para este efeito é pequena, ou seja, elas são bastante potentes como, por exemplo, a morfina e a heroína; outras, por sua vez, necessitam doses 5 a 10 vezes maiores para prod! uzir os mesmos efeitos como a codeína e a meperidina.
Algumas drogas podem ter também uma ação mais específica, por exemplo, de deprimir os acessos de tosse. É por esta razão que a codeína é tão usada como antitussígeno, ou seja, é muito boa para diminuir a tosse. Outras têm a característica de levarem a uma dependência mais facilmente que as outras; daí serem muito perigosas como é o caso da heroína.
Além de deprimir os centros da dor, da tosse e da vigília (o que causa sono) todas estas drogas em doses um pouco maior que a terapêutica acabam também por deprimir outras regiões do nosso cérebro como por exemplo os que controlam a respiração, os batimentos do coração e a pressão do sangue. Como será visto, isto é muito importante quando se analisa os efeitos tóxicos que elas produzem.
Via de regra as pessoas que usam estas substâncias sem indicação médica, ou seja, abusam das mesmas, procuram efeitos característicos de uma depressão geral do nosso cérebro: um estado de torpor, como que isolamento das realidades do mundo, uma calmaria onde realidade e fantasia se misturam, sonhar acordado, um estado sem sofrimento, o afeto meio embotado e sem paixões. Enfim, um fugir das sensações que são a essência mesma do viver: sofrimento e prazer que se alternam e se constituem em nossa vida psíquica plena.
Tabela – Nome de alguns medicamentos vendidos na Brasil contendo drogas tipo ópio (naturais ou sintéticos) nas suas formulações (segundo Dicionário de Especialidades Farmacêuticas – DEF 1990/91).
Opiáceo ou Opióide Indicação de uso médico Nomes comerciais dos medicamentos Preparações farmacêuticas
Naturais:
Morfina
 
Analgésico Morfina Ampolas; comprimidos
Pó de ópio Anti-diarréico; Analgésico
 
Tintura de ópio; Elixir Paregórico; Elixir de Dover Tintura alcoólica
Codeína Antitussígeno Belacodid; Belpar; Codelasa; Gotas Binelli; Naquinto; Setux; Tussaveto; Tussodina; Tylex; Pastilhas Veabon; Pastilhas Warton; Benzotiol Gotas; comprimidos; supositórios
Sintéticos:
Meperidina ou Petidina Analgésico Dolantina; Demerol; Meperidina Ampolas; comprimidos
Propoxifeno Analgésico Algafan® ; Doloxene A; Febutil; Previum Compositum; Femidol
 
Ampolas; comprimidos
Fentanil Analgésico Fentanil; Inoval Ampolas
Semi-Sintético:
Heroína
 
Proibido o uso médico -- --
Metadona Tratamento de dependentes de morfina e heroína Não existe no Brasil
--
Zipeprol* Antitussígeno Eritós; Nantux; Silentós; Tussiflex Gotas; xaropes; supositórios
* A classificação do Zipeprol como uma substância com ação de opiáceo foi recente. A intoxicação com esta substância pode com freqüência vir acompanhada de convulções
Efeitos no resto do corpo
As pessoas sob ação dos narcóticos apresentam uma contração acentuada da pupila dos olhos ("menina dos olhos"): elas às vezes chegam a ficar do tamanho da cabeça de um alfinete. Há também uma paralisia do estômago e a pessoa sente-se empachada, com o estômago cheio como se não fosse capaz de fazer a digestão. Os intestinos também ficam paralisados e como conseqüência a pessoa que abusa destas substâncias geralmente apresenta forte prisão de ventre. É baseado neste efeito que os opiáceos são utilizados para combater as diarréias, ou seja, são usados terapeuticamente como antidiarréicos.
Os narcóticos sendo usados através de injeções dentro das veias, ou em doses maiores por via oral, podem causar grande depressão respiratória e cardíaca. A pessoa perde a consciência, fica de cor meio azulada porque a respiração muito fraca quase não mais oxigena o sangue e a pressão arterial cai a ponto de o sangue não mais circular direito: é o estado de coma que se não for atendido pode levar à morte. Literalmente centenas ou mesmo milhares de pessoas morrem todo ano na Europa e Estados Unidos intoxicadas por heroína ou morfina. Além disso, como muitas vezes este uso é feito por injeção, com freqüência os dependentes acabam também por pegar infecções como hepatites e mesmo AIDS. Aqui no Brasil, uma destas drogas tem sido utilizada com algu! ma freqüência por injeção venosa: é propoxifeno (principalmente o Algafan®). Acontece que esta substância é muito irritante para as veias, que se inflamam e chegam a ficar obstruídas. Existem vários casos de pessoas com sérios problemas de circulação nos braços por causa disto. Há mesmo descrição de amputação deste membro devido ao uso crônico de Algafan® .
Outro problema com estas drogas é a facilidade com que elas levam à dependência, ficando as mesmas como o centro da vida das vítimas. E quando estes dependentes, por qualquer motivo, param de tomar a droga, ocorre um violento e doloroso processo de abstinência, com náuseas e vômitos, diarréia, câimbras musculares, cólicas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal, etc, que pode durar até 8-12 dias.
Além do mais o organismo humano se torna tolerante a todas estas drogas narcóticas. Ou seja, como o dependente destas não mais consegue se equilibrar sem sentir os seus efeitos ele precisa tomar cada vez doses maiores, se enredando cada vez mais em dificuldades, pois para adquiri-las é preciso cada vez mais dinheiro.
Para se ter uma idéia de como os médicos temem os efeitos tóxicos destas drogas basta dizer que eles relutam muito em receitar a morfina (e outros narcóticos) para cancerosos, que geralmente têm dores extremamente fortes. E assim milhares de doentes de câncer padecem de um sofrimento muito cruel, pois a única substância capaz de aliviar a dor, a morfina ou outro narcótico, tem também estes efeitos indesejáveis. Nos dias de hoje a própria Organização Mundial da Saúde tem aconselhado os médicos de todo o mundo que nestes casos, o uso contínuo de morfina é plenamente justificado.
Felizmente, são pouquíssimos os casos de dependência com estas drogas no Brasil, principalmente quando comparado com os problemas de outros países.
Entretanto, nada garante que esta situação não poderá modificar-se no futuro

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sulfated polysaccharides of brown seaweed Cystoseira canariensis bind to serum myostatin protein.
Natural sulfated polysaccharides (SPs) derived from brown seaweed comprise a complex group of macromolecules with a wide range of important physiological properties. SPs have been shown to bind and directly regulate the bioactivity of growth factors and cytokines such as basic fibroblast growth factor, interferon, various enzymes and transforming growth factor. Myostatin is a member of the transforming growth factor-beta (TGF-beta) family that acts as a negative regulator of skeletal muscle mass. In this work we demonstrated that SPs isolated from the brown seaweed Cystoseira canariensis bind to the myostatin protein in serum. Acta Physiol Pharmacol Bulg. 2003;27(2-3):101-6.
Exemplo de Formulação
Cystoseira canariensis..........1000 mg
Beta-Alanina.........................1000 mg
Cerasomosides..................... 25 mg
Mande 30 doses
Tomar 01 dose antes do treino

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Como regenerar a bainha de mielina com alimentos

Como regenerar a bainha de mielina com alimentos
Abacates contém nutrientes essenciais para a regeneração da bainha de mielina
avacados image by jc from Fotolia.com
A bainha de mielina auxilia os neurônios na transmissão de sinais nervosos. Se esse revestimento for danificado, problemas de memória e de movimentos  e funções específicas são comuns. Certas doenças auto-imunes e fatores químicos externos, tais como pesticidas em alimentos, podem danificar a bainha de mielina. Para os alimentos ajudarem na regeneração dessa cobertura neuronal, você deve remover todos os produtos químicos prejudiciais da sua dieta e estilo de vida. Além disso, você vai precisar de minerais e gorduras específicas, de preferência obtidos através de uma dieta rica em nutrientes.
Nível de Dificuldade:
Moderadamente fácil

O que você precisa?

  • Azeite de oliva
  • Peixe
  • Nozes
  • Cacau
Lista completa

Instruções

  1. 1
    Os feijões são uma maneira saborosa de ingerir a colina
    red kidney beans image by GeoM from Fotolia.com
    Coma alimentos ricos em colina e inositol. Esses aminoácidos são cruciais para a reparação da bainha de mielina. A colina pode ser encontrada em ovos, carne, feijão e algumas nozes. Ela auxilia na prevenção da formação de depósitos de gordura no corpo. O inositol mantém um sistema nervoso saudável, auxiliando na produção da serotonina. Nozes, legumes e banana contém a substância. Os dois aminoácidos se combinam para produzir a lecitina, que reduz as gorduras nocivas do sangue. Níveis elevados de colesterol e gorduras impedem a reparação da bainha de mielina.
  2. 2
    O iogurte contém B-5 e podem ser fortificado com outras vitaminas B
    yaourt image by danimages from Fotolia.com
    Coma alimentos ricos em vitaminas do complexo B. A vitamina B-1, também chamada de tiamina, assim como a B-12, são componentes físicos da bainha de mielina. Os alimentos que contêm B-1 incluem o arroz, o espinafre, as lentilhas e a carne de porco. A vitamina B-5 pode ser encontrada no iogurte e no atum. Os cereais integrais são ricos em vitaminas do complexo B e muitos cereais são fortificados com elas. Alimentos lácteos também são ricos nessas substâncias. Esses nutrientes aceleram o metabolismo, que queima gorduras do corpo, e carregam oxigênio.
  3. 3
    O azeite contém gorduras saudáveis ​​que contribuem para a composição da bainha de mielina
    tomatoes and olive oil image by robert lerich from Fotolia.com
    Adicione ácidos graxos à sua dieta. Eles aumentam o teor de gordura da bainha. Linhaça, óleos de peixe, salmão, nozes e feijão contém bastantes ácidos graxos Omega-3. A bainha de mielina é de 70% gordura oriunda de tais ácidos. O ácido oleico é um dos principais contribuintes naturais para esse conteúdo, e ele pode ser encontrado no azeite, no abacate e nas nozes.
  4. 4
    Chocolate contém traços de cobre, que ajuda no desenvolvimento de lipídios
    mur de chocolat image by Bruno Bernier from Fotolia.com
    Adicione alimentos que contenham cobre. A bainha de mielina se regenera usando lípidos, que só podem ser produzidos a partir de uma enzima dependente do cobre. Sem essa ajuda, os outros nutrientes não podem fazer seu trabalho. O cobre é encontrado em lentilhas, amêndoas, sementes de abóbora, sementes de gergelim e chocolate meio amargo. Fígado e frutos do mar também pode conter o metal em doses mais baixas. Ervas secas, como orégano e tomilho, são uma maneira fácil de adicioná-lo à sua dieta.