segunda-feira, 16 de julho de 2012

No ano de 1931, um cientista recebeu o Prêmio Nobel por descobrir a causa primária do câncer, mas, se a causa foi descoberta, por que ainda não descobriram a cura? Vamos saber agora!
Foi Otto Heinrich Warburg (1883-1970). Segundo ele, o câncer é a consequência de uma alimentação antifisiológica e de um estilo de vida antifisiológico.
Por quê?
Porque uma alimentação antifisiológica – dieta baseada em alimentos acidificantes + sedentarismo – cria em nosso organismo um ambiente de ACIDEZ.
A acidez, por sua vez, expulsa o oxigênio das células.
Ele afirmou: "A falta de oxigênio e a acidez são as duas caras de uma mesma moeda: quando você tem um, você tem o outro". Ou seja, se você tem excesso de acidez, então automaticamente falta oxigênio em seu organismo.
Outra afirmação interessante: "As substâncias ácidas repelem o oxigênio; em oposto, as substâncias alcalinas atraem o oxigênio". Ou seja, um ambiente ácido é um ambiente sem oxigênio.
E ele afirmava que "privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas pode convertê-la em cancerígena".
Ainda segundo Warburg, "todas as células normais têm como requisito absoluto o oxigênio, porém as células cancerosas podem viver sem oxigênio – uma regra sem exceção".
E também: "Os tecidos cancerosos são tecidos ácidos, enquanto os saudáveis são tecidos alcalinos".
Em sua obra "O metabolismo dos tumores", Warburg demonstrou que todas as formas de câncer se caracterizam por duas condições básicas: a acidose (acidez do sangue) e a hipóxia (falta de oxigênio). Ele também descobriu que as células cancerosas são anaeróbias (não respiram oxigênio) e NÃO PODEM sobreviver na presença de altos níveis de oxigênio; em troca, sobrevivem graças à GLICOSE sempre que o ambiente está livre de oxigênio. Portanto, o câncer não seria nada mais que um mecanismo de defesa que têm certas células do organismo para continuar com vida em um ambiente ácido e carente de oxigênio.
Resumindo: células sadias vivem em um ambiente alcalino e oxigenado, o qual permite seu normal funcionamento; células cancerosas vivem em um ambiente extremamente ácido e carente de oxigênio.
Importante
Uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos, de acordo com a qualidade de proteína, hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas que fornecem, gerarão uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo. Ou seja, depende unicamente do que você come.
O resultado acidificante ou alcalinizante se mede através de uma escala chamada pH, cujos valores se encontram em um nível de 0 a 14, sendo pH 7 um pH neutro.
É importante saber como os alimentos ácidos e alcalinos afetam a saúde, pois, para que as células funcionem de forma correta e adequada, seu pH deve ser ligeiramente alcalino. Em uma pessoa saudável, o pH do sangue vai de 7,40 a 7,45. Leve em conta que se o pH sanguíneo caísse abaixo de 7, entraríamos em estado de coma próximo à morte.
Alimentos que acidifican o organismo
Açúcar refinado e todos os seus subprodutos - o pior de tudo: não tem proteínas, nem gorduras, nem minerais, nem vitaminas, só  hidrato de carbono refinado, que pressiona o pâncreas. Seu pH é 2,1, ou seja, altamente acidificante.
Carnes – todas.
Leite de vaca e todos os seus derivados – queijos, requeijão, iogurtes, etc.
Sal refinado.
Farinha refinada e todos os seus derivados – massas, bolos, biscoitos, etc.
Produtos de padaria – a maioria contém gordura saturada, margarina, sal, açúcar e conservantes.
Margarina, refrigerante, álcool, tabaco.
Cafeína – café, chás pretos, chocolate.
Remédios, antibióticos.
Qualquer alimento cozido – o cozimento elimina o oxigênio e o trasforma em ácido – inclusive as verduras cozidas.
Tudo que contenha conservantes, corantes, aromatizantes, estabilizantes, etc. Enfim, todos os alimentos enlatados e industrializados.
Constantemente, o sangue se encontra autorregulando-se para não cair em acidez metabólica, desta forma garantindo o bom funcionamento celular, melhorando o metabolismo. O organismo DEVERIA obter dos alimentos as bases (minerais) para neutralizar a acidez do sangue da metabolização, porém todos os alimentos já citados contribuem muito pouco e, em contrapartida, desmineralizam o organismo (sobretudo os refinados). Deve-se levar em conta que no estilo de vida moderno esses alimentos são consumidos pelo menos três vezes por dia, os 365 dias do ano. Curiosamente, todos esses alimentos citados são antifisiológicos. Nosso organismo não foi projetado para digerir toda essa porcaria!
Alimentos alcalinizantes
Todas as verduras cruas (algumas são ácidas ao paladar, porém dentro do organismo têm reação alcalinizante, outras são levemente acidificantes, porém trazem consigo as bases necessárias para correto equilíbrio do organismo); cruas produzem oxigênio, cozidas não.
Frutas, igualmente as verduras. O limão, por exemplo, tem um pH aproximado de 2,2, porém dentro do organismo seu efeito é altamente alcalinizante (quem sabe o mais poderoso de todos). Não se deixe enganar pelo seu gosto ácido. As frutas produzem quantidades saudáveis de oxigênio.
Sementes: além de todos os seus benefícios, são altamente alcalinizantes, como as amêndoas.
Cereais integrais: o único cereal integral alcalinizante é o milho. Todos os demais são ligeiramente acidificantes, porém muito saudáveis. Lembre-se de que nossa alimentação ideal necessita de uma porcentagem de acidez (saudável). Todos os cereais devem ser consumidos cozidos.
O mel é altamente alcalinizante.
A clorofila das plantas (de qualquer planta) é altamente alcalinizante (sobretudo a aloe vera, mais conhecida como babosa).
A á água é importantíssima para a produção de oxigênio. "A desidratação crônica é o estressante principal do corpo e a raiz da maior parte de todas as enfermidades degenerativas", afirma Dr. Feydoon Batmanghelidj.
O exercício oxigena todo o organismo, o sedentarismo o desgasta. Não é preciso dizer mais nada.
O Doutor George w. Crile, de Cleveland, um dos cirurgiões mais importantes do mundo, declara abertamente: “Todas as mortes mal chamadas ‘naturais’ não são mais que o ponto terminal de uma saturação de ácidos no organismo”.
Como dito anteriormente, é totalmente impossível que um câncer prolifere em uma pessoa que libera seu corpo da acidez, nutrindo-se com alimentos que produzam reações metabólicas alcalinas e aumentando o consumo de água pura; e, que por sua vez, evita os alimentos que produzem acidez e se abstém de elementos tóxicos. Em geral o câncer não se contrai nem se herda, o que se herda são os costumes alimentícios, ambientais e o estilo de vida que produz o câncer.
Mencken escreveu: “A luta da vida é contra a retenção de ácido; o envelhecimento, a falta de energia, o estresse, as dores de cabeça, enfermidades do coração, alergias, eczemas, urticária, asma, cálculos renais, arterioscleroses, entre outros, não são nada mais que a acumulação de ácidos".
Dr. Theodore A. Baroody disse em seu livro “Alkalize or Die” (Alcalinizar ou Morrer): "Na realidade, não importa o sem-número de nomes de enfermidades. O que importa é que todas elas provêm da mesma causa básica: muito lixo ácido no corpo!”
Dr. Robert O. Young disse: "O excesso de acidificação no organismo é a causa de todas as enfermidades degenerativas. Quando se rompe o equilíbrio e o organismo começa a produzir e armazenar mais acidez e lixo tóxico do que pode eliminar, então se manifestam diversas doenças".
E a quimioterapia?
Não vou entrar em detalhes, somente me limito a enfatizar o óbvio: a quimioterapia acidifica o organismo a tal extremo que este recorre às reservas alcalinas do corpo de forma imediata para neutralizar tanta acidez, sacrificando assim bases minerais (cálcio, magnésio, potássio) depositadas nos ossos, dentes, articulações, unhas e cabelos. É por esse motivo que se observa semelhante degradação nas pessoas que recebem este tratamento, e, entre tantas outras coisas, se lhes cai a uma grande velocidade o cabelo. Para o organismo não significa nada ficar sem cabelo, porém um pH ácido significaria a morte.
Eis a resposta do começo do texto. É necessário dizer que isso não é divulgado porque a indústria do câncer (leia-se indústria alimentícia + indústria farmacêutica) e a quimioterapia são alguns dos negócios mais multimilionários que existem hoje em dia. É necessário dizer que a indústria farmacêutica e a indústria alimentícia são uma só entidade.
Você se dá conta do que significa isso?
Quanto mais gente doente, mais a indústria farmacêutica no mundo vai lucrar. E, para fabricar tanta gente doente, é ncessário muito alimento lixo, como a indústria alimentícia tem produzido hoje no mundo, ou seja, um produz para dar lucro ao outro e vice-versa. É uma corrente. Esta é uma equação bem fácil de entender, não é?)
Quantos de nós temos escutado a notícia de alguém que tem câncer e sempre alguém diz: "É.... Poderia acontecer com qualquer um..." Com qualquer um?
Agora que você já sabe, o que você vai fazer a respeito?
A ignorância justifica; o saber condena.
"Que teu alimento seja teu remédio, que teu remédio seja teu alimento." (Hipócrates)
Um surpreendente número e variedade de problemas físicos e doenças pode ser causado por alimentos produtores de acidez após a digestão. Hoje a vasta maioria da população nas nações industrializadas sofre de problemas causados pelo estresse da acidose, porque tanto o estilo de vida moderno como a dieta promovem a acidificação do ambiente interno do corpo. A atual dieta ocidental típica é largamente composta de alimentos formadores de ácidos (proteínas, cereais, acúcares). Alimentos promotores de alcalinidade, como os vegetais, são consumidos numa escala muito menor. Estimulantes como tabaco, café, chá e álcool são também extremamente acidificantes. O estresse e a atividade física (tanto insuficiente como em excessivo) também causam acidificação.
Muitos alimentos são alcalinizantes por natureza, mas alimentos processados são na maioria acidificantes. É importante consumir pelo menos 60% de alimentos alcalinizantes em nossa dieta para manter a saúde. Precisamos de abundância de frutas frescas e particularmente de vegetais (alcalinizantes) para equilibrar nossa necessidade de consumo de proteínas (acidificantes). E precisamos evitar alimentos processados, doces ou carboidratos simples, não apenas porque eles são acidificantes, mas também porque eles elevam o índice de açúcar no sangue muito rápido (alto índice glicêmico, portanto engordam). Além de serem pobres em nutrientes, podem ser intoxicantes.
Qual o pH do corpo?
A água é o composto mais abundante no corpo humano, 70%. O corpo contém uma gama enorme de soluções, as quais podem ser mais ácidas ou menos ácidas. O pH (potencial de hidrogênio) é a medida da acidez ou alcalinidade de uma solução – a relação entre íons positivamente carregados (acidificantes) e íons negativamente carregados (alcalinizantes). O pH de qualquer solução é a medida de sua concentração de íons hidrogênio. Quanto maior o índice do pH, mais alcalino e mais rico em oxigênio o fluido é. Quanto menor o pH, mais ácido e pobre em oxigênio é o fluído. O pH varia de 0 a 14, sendo 7 o índice de neutralidade. Tudo acima de 7 é alcalino, e abaixo de 7 é considerado ácido. O sangue humano deveria ser levemente alcalino (de 7,35 a 7,45). Abaixo ou acima dessa faixa significa sintomas e doença. Se o pH do sangue se move para baixo de 6,8 ou acima de 7,8 as células param de funcionar e o corpo morre. O corpo, portanto, se esforça em equilibrar o pH. Quando esse equilíbrio é comprometido, muitos problemas podem ocorrer. Uma dieta desequilibrada e rica em alimentos acidificantes, como proteínas, açúcar, cafeína e alimentos processados, exerce uma pressão no sistemas de regulação do corpo para manter a neutralidade do pH. A estocagem extra requerida pode debilitar o corpo de substâncias minerais alcalinas, como sódio, potássio, magnésio e cálcio, fazendo a pessoa tender a ter doenças crônicas e degenerativas. Os minerais são "emprestados" de órgãos vitais e ossos para compensar (neutralizar) a acidez e removê-la com segurança do organismo. Por causa desse esforço, o corpo pode sofrer dano severo e prolongado – uma situação que pode ocorrer sem detecção por anos.
Problemas de saúde causados por acidose
Se você tem um problema de saúde, muito provavelmente está sofrendo de acidose. As pesquisas mostram que, a menos que o pH do corpo esteja levemente alcalino, o corpo não pode autocurar-se. Assim, independentemente de que método você use para cuidar da saúde, ele não será eficaz enquanto seu pH não estiver equilibrado. Se seu pH não estiver equilibrado, voce não pode, por exemplo, assimilar vitaminas, minerais e suplementos nutricionais. O pH de seu corpo afeta TUDO. A acidose diminuirá a capacidade do corpo de assimilar minerais e outros nutrientes, diminuirá a produção de energia nas células, diminuirá a capacidade de seu organismo reparar células doentes, diminuirá a capacidade do organismo para livrar-se de minerais pesados, auxiliará a reprodução de células de tumores e fará o corpo mais susceptível de fadiga e doencas. Um pH ácido pode ocorrer devido a dieta acidificante, estresse emocional, sobrecarga de toxinas ou reações do sistema imunológico ou qualquer processo que dificulte as células de absorver oxigênio ou outros nutrientes. O corpo tentará compensar o pH ácido usando minerais alcalinos. Se a dieta não contiver minerais suficientes para compensar, ocorrerá uma acidificação celular.
Acidose pode causar os seguintes problemas: dano cardiovascular; ganho de peso, obesidade e diabetes; problemas da bexiga; pedras nos rins; deficiência imunológica; aceleração do dano por radicais livres; problemas hormonais; envelhecimento prematuro; oosteoporose e dor nas juntas; dores musculares e aumento do ácido lático; baixa energia e fadiga crônica; digestão e eliminação lentas; aumento de fermentações e fungos; falta de energia, fadiga; baixa temperatura corporal; tendência a contrair infecções; perda de iniciativa, prazer, e entusiasmo; tendências depressivas; exaustão rápida; compleição pálida; dores de cabeça; inflammação da córnea e das pálpebras; amolecimento e dolorimento nos dentes; gengivas sensíveis, inflamadas; úlceras estomacais e da boca; fissuras no canto dos lábios; excesso de ácidos no estômago; gastrite; unhas finas e quebradiças; cabelos secos, quebradicos e queda; pele seca; irritação da pele; câimbras nas pernas.
Teste a acidez/alcalinidade do corpo com tiras de papel de teste de pH
É recomendável você teste seus níveis de pH para determinar se o pH do seu corpo precisa de atenção imediata. Usando tiras de teste de pH, você pode determinar o seu fator de pH de maneira rápida e fácil na privacidade de sua própria casa. A melhor hora para testar seu pH é por volta de uma hora antes de uma refeição ou duas horas depois dela.
Teste do pH da saliva: simplesmente molhe um pedaço de papel com a saliva. Apesar de a saliva geralmente ser mais ácida que o sangue, o pH salivar espelha o do sangue e nos diz o que o corpo retém. É um indicador justo da saúde dos fluídos extracelulares e de suas reservas minerais alcalinas. O pH ótimo para a saliva é de 6,4 a 6,8. Uma leitura abaixo de 6,4 indica insuficiência de reservas alcalinas. Depois de comer, o pH da saliva deve subir para 7,5 ou mais. Um desvio do pH salivar ideal por um tempo longo é um convite à doença. Se a sua saliva permanece entre 6,5 e 7,5 o dia todo, seu corpo está funcionando dentro de uma faixa saudável. A acidose, a permanência por um tempo longo no estado de pH ácido, pode resultar em artrite reumatoide, diabete, lúpus, tuberculose, osteoporose, pressão sanguínea alta, a maior parte dos cânceres e muito mais. Se o pH salivar permanece muito baixo, deve-se ter uma dieta rica em frutas, vegetais e água mineral ou alcalina, bem como procurar remover acidificantes fortes, como sodas, trigo integral e carne vermelha.
Teste do pH da urina: ele indica como o corpo está trabalhando para manter o pH apropriado do sangue. A urina revela os ciclos metabólicos alcalinos (construtores-anabólicos) e ácidos (degradativos-catabólicos). O pH da urina indica os esforços do corpo para regular o pH através dos “buffer salts" e dos hormônios, via rins, suprarrenais, pulmões e gônadas. A urina pode prover um quadro bastante preciso da química do corpo, porque os rins filtram os "buffer salts" da regulação do pH e proporcionam valores baseados naquilo que o corpo está eliminando. O pH da urina pode variar de 4,5 a 9,0 nos extremos, mas a faixa ideal está entre 6,0 e 7,0. Se o seu pH urinário flutuar de 6,0 a 6,5 logo de manhã e de 6,5 e 7,0 à noite após o jantar, seu corpo então está funcionando dentro de uma faixa saudável. O teste da urina pode indicar quão bem seu corpo está excretando ácidos e assimilando minerais, especialmente cálcio, magnésio, sódio e potássio. Estes minerais funcionam como "buffers". "Buffers" são substâncias que ajudam a manter e equilibrar o corpo contra o excesso de acidez ou alcalinidade. Mesmo com quantidades apropriadas de "buffers", níveis ácidos ou alcalinos podem se tornar estressantes para os sistemas reguladores do corpo. Quando o corpo produz desta acidez ou alcalinidade, ele deve dispensar o excesso. A urina é o método utilizado pelo corpo para remover qualquer excesso de substâncias ácidas ou alcalinas que não puderem ser removida pelos "buffers". Se o sistema de "buffering" do corpo estiver sobrecarregado, um estado de "autointoxicação" ocorre, e deve-se atentar para uma redução deste estresse. Os ácidos são produzidos no corpo sempre que voce sente estresse, emoções negativas ou quando voce consome alimentos acidificantes. 
Alimentos alcalinizantes e acidificantes
A tendência de um alimento para gerar acidez ou alcalinidade no corpo não tem nada a ver com o real pH da comida em si mesma. Por exemplo, limões são bastante ácidos, entretanto os produtos finais deles após a digestão e assimilação são bastante alcalinos, portante limões geram alcalinidade no corpo. Da mesma maneira, a carne possui um pH alcalino antes da digestão, mas deixa resíduos ácidos no corpo, então, como quase todos os produtos de origem animal, a carne é classificada como acidificante. É importante que nossa ingestão diária de alimentos aja de maneira a equilibrar naturalmente o pH do corpo. Para manter a saúde, a dieta deve consistir de pelo menos 60% de alimentos alcalinizantes e de no máximo 40% de alimentos acidificantes. Para reconstituir a saúde, a dieta deveria consistir de 80% de alimentos alcalinizantes e 20% de alimentos acidificantes. 
Quando digerimos um alimento, ele é quimicamente oxidado ("queimado") para formar água, dióxido de carbono e um composto inorgânico. A natureza alcalina ou ácida desse composto inorgânico que foi formado é que determina se o alimento é alcalinizante ou acidificante. Se o composto inorgânico contiver mais sódio, potássio ou cálcio, é classificado como alimento alcalino. Se contiver mais enxofre, fosfato ou cloro, é classificado como um alimento acidificante.
Uma das formas de corrigir este desequilíbrio excessivamente ácido é ingerir enzimas em forma de suplemento, cálcio orgânico e suplemento de magnésio, minerais coloidais, vitamina A e D, e beber sucos de vegetais alcalinos (cenoura, salsão e beterrada) e de limão. Desintoxique o corpo com frutas e sucos de vegetais. Todos os sucos de frutas e vegetais crus sao alcalinizantes (as frutas se tornam mais acidificantes se forem processadas e principalmente se adoçadas com açucar refinado). Os ácidos do limão são alcalinizantes porque, quando o digerimos, ele produz um resíduo alcalino.
Estrogênios ambientais
A ameaça invisível que nos espreita.  
                                                               
                  Diariamente, tanto comemos como respiramos substâncias que causam malformações em fetos e cânceres em animais. Estas moléculas, estrogênios artificiais, estão dispersas em todos os ambientes (nt.: estrogênio é um dos  hormônios naturais feminino). Estão no leite e na água que bebemos, no alimento que consumimos, nas pílulas de controle da natalidade, nos selantes para tratamento odontológico, nas embalagens e produtos plásticos. Baseando-se nas concentrações presentes no leite materno das mulheres norte-americanas, estima-se que pelo menos 5%, ou mais, dos bebês nascidos nos Estados Unidos, estão expostos a quantidades de PCB’s (nt.: policloretos bifenilos) suficientes para causarem efeitos neurológicos negativos.
                As preocupações em torno destes estrogênios artificiais são tão grandes que em 1999 a Environmental Protection Agency/EPA (nt.: Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) iniciou um programa para catalogar e testar o potencial de impacto sobre o sistema endócrino (nt.: sistema orgânico onde se inserem os hormônios) de 87 mil substâncias químicas que atualmente são utilizadas comercial e industrialmente. O CDC/Centers for Disease Control (nt.: Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) e o NIH/National Institutes of Heath (nt.: Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos), irmanados, coletam e examinam amostras de sangue e de urina para quantificarem qual o nível de risco que os norte-americanos enfrentam ao se exporem a, aproximadamente, 50 (cinqüenta) estrogênios ambientais.
                E neste meio tempo, o que poderíamos estar fazendo para nos protegermos destas substâncias químicas artificiais amplamente dispersas? Cientistas pesquisam, in vivo e in vitro, se certos nutrientes podem nos proteger contra estes estrogênios ambientais. Antes de indicar quais deles poderiam agir como uma espécie de barreira ecoestrogênica, devemos avaliar o como e o porquê que estes químicos tanto ameaçam nossa longevidade como a saúde de nossas crianças.           
Contaminação Globalizada.  
                Um exemplo bem sombrio que mostra as lamentáveis conseqüências da interação do ser humano com estrogênios ambientais foi verificado em uma pesquisa realizada em 1984. Envolveu 242 crianças recém-nascidas cujas mães consumiram peixes do Lago Michigan/USA, por mais de seis anos. Eles estavam contaminados com quantidades moderadas de PCB’s. As mães que gestaram estes bebês haviam consumido estes peixes e as crianças demonstraram, ao nascer, uma média de 190 gramas a menos do que outras crianças saudáveis que serviam como controle. Este nível foi comparado aos pesos também baixos de nascituros de mães que fumavam durante a gravidez. As crianças expostas ao PCB apresentavam menores circunferências de seus crânios e exibiam retardamento em sua maturidade neuromuscular. Além disso, mães que consumiram maiores quantidades de peixes apresentavam concentrações muito mais altas de PCB e seus bebês apresentavam níveis elevados de PCB em seus cordões umbilicais. E é mais perturbador quando se constata que estas mães consumiram não mais do que dois salmões, ou trutas do lago, por mês.       
                A continuação da pesquisa indicou que, entre o sexto e o sétimo mês, as crianças contaminadas demonstraram baixo desenvolvimento psicomotor e sua cognição visual era mais pobre quando comparadas com as crianças que estava na função de controle. Já aos quatro anos, apresentaram problemas nas atividades de memória de curto prazo. Durante a pesquisa, 17 das crianças cujas mães apresentavam concentrações mais altas de PCB’s em seu leite materno, tornaram-se intratáveis, recusando quaisquer processos de socialização. Noutra pesquisa que comparava estas mesmas crianças com outras de mães que foram expostas a acidentes rurais com PCB’s, demonstrou que ambos os grupos tiveram seu crescimento retardado e apresentavam deficiências neurológicas. Estas deficiências foram relacionadas diretamente às concentrações de PCB’s presentes no soro tirado de seu cordão umbilical e nos níveis que apresentavam em seu sangue quando fetos. Nos Estados Unidos muitas são as bacias hidrográficas que estão contaminadas exatamente como se verifica a que hoje existe na região dos Grandes Lagos. No Vale Central da Califórnia, os animais selvagens bebem água dos canais de drenagem agrícolas que contém estrogênios sintéticos. Na Europa, em comunidades rurais do sudeste da Espanha, em amostras do tecido gorduroso de suas crianças, foi verificada a presença de 14 princípios ativos de agrotóxicos.
                Mesmo tendo sido banidos dos Estados Unidos desde o início dos anos setenta, estrogênicos sintéticos como o agrotóxico DDT e os PCB’s (nt.: produto  empregado desde os anos 30 e 40 como fluido de transformadores elétricos sendo mais conhecido pelo nome de ascarel) continuam envenenando o ambiente, seja pela continuação de seu uso em países subdesenvolvidos seja por sua habilidade de se volatilizar e permanecer em suspensão transitando por toda a atmosfera terrestre. Soma-se a isto, a tenaz competência destes ecoestrogênicos de se manterem ativos no planeta. É o caso do DDT que, em solos temperados, tem uma meia-vida de 57,5 anos. Mesmo com o banimento destas duas substâncias destrutivas, outros agrotóxicos, plastificantes e substâncias químicas, todas estrogênicas, continuam sendo ainda largamente utilizadas nos Estados Unidos.
Esta contaminação, amplamente dispersa, é extremamente alarmante por serem os PCB’s, as dioxinas, o DDT e vários outros agrotóxicos – comumente chamados de compostos organoclorados – lipossolúveis. Ou seja, encontram guarida em todos os tecidos gordurosos dos organismos vivos. Estes compostos, organoclorados, são detectados, especialmente, no leite materno por seu alto teor de substâncias graxas. Os embriões e fetos, em seus organismos em formação, já apresentam concentrações destes tóxicos muito semelhantes às de suas mães. Por esta razão, são as crianças que estão, permanentemente, sob sério risco.
                Em geral os seres humanos estão expostos aos componentes estrogênicos tanto via consumo de carnes de animais tratados com esteróides sexuais (nt.: hormônios sexuais) como através dos laticínios. O JECFA/The Joint Food and Agricultural Organization/Wolrd Health Organization Expert Committee on Food Aditives-JECFA (Organização Integrada de Alimento e Agricultura/Comitê de Especialistas em Aditivos Alimentares da Organização Mundial da Saúde) e a FDA/Food and Drugs Administration (Administração de Alimentos e Fármacos dos Estados Unidos) defendiam, em 1988, que estes resíduos de estrogênicos, detectados em carnes de animais tratados com esteróides, não ofereceriam riscos aos seus consumidores.
Atualmente, um grupo de cientistas, reavaliando estas conclusões do JECFA, está extremamente preocupado com as concentrações de um estrogênio natural, chamado estradiol, encontrado em carnes para consumo. Estes cientistas acreditam que estes resíduos podem colocar em risco a saúde de crianças em sua fase da pré-puberdade. Na opinião deles, aquelas conclusões do JECFA, quanto à presença de resíduos de hormônios em carnes, “parecem estar baseadas em hipóteses inconsistentes e dados científicos inadequados”.  
Perigosas Origens.  
                Nos primórdios dos anos setenta, pela primeira vez, cientistas concluem que substâncias que não foram sintetizadas para agirem como hormônios poderiam, no entanto, desempenhar (ou mimetizar), não intencionalmente, o papel biológico de certos hormônios. Esta constatação veio depois do derramamento de uma substância química sintética chamada de Kepone, princípio ativo utilizado para a manufatura de um agrotóxico chamado pela marca comercial de MIREX. Este acidente redundou na queda no número de espermatozóides daqueles homens que foram contaminados por contato com o produto. Pesquisadores confirmaram que o Kepone era um estrogênio fraco mesmo que sua estrutura química não tivesse nenhuma semelhança com a do hormônio natural. E logo constataram que o Kepone tinha muitos outros companheiros estrogênicos. Confirmaram, por exemplo, que o DDT e outros agrotóxicos atuavam ou como um estrogênio endógeno ou produziam metabólitos (nt.: produtos que se formam a partir de sua degradação) que atuam como estrogênios.
A vida selvagem parece ser especialmente vulnerável aos estrogênios ambientais. De fato, problemas com animais selvagens fornecem os primeiros indícios de que os estrogênios ambientais também podem trazer problemas aos seres humanos. Após examinar salmões, de dois e quatro anos de idade capturados nos Grandes Lagos, nos EUA, os pesquisadores constataram aumentos do volume das glândulas tireóides em todos os espécimes. Dos machos, entre 40 a 80%, apresentaram altas taxas de maturação sexual precoce. Agregava-se a isto, de que muitos ovos não eclodiam. E este efeito, desastroso, acompanha todos os níveis da cadeia alimentar. Nos ninhos da águia careca (nt.: símbolo norte-americano), verifica-se que os ovos ficaram com suas cascas frágeis e delgadas e por isso quebradiços. Este efeito havia sido atribuído somente ao DDT. Mais tarde, no entanto, foi confirmado o papel destrutivo que também tinham os hormônios ambientais. Verificou-se isto quando foram descobertas, pelos pesquisadores da Universidade da Florida, anormalidades no processo reprodutivo de fêmeas de jacarés como a feminização dos machos que nidificavam no Lago Apopka, na Flórida (nt.: área pantaneira próxima à Disneyworld).
                Este lago está localizado numa área identificada pela EPA (nt.: Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos) como contaminada em razão de um derramamento dos agrotóxicos Dicofol e DDT (nt.: ambos organoclorados). São substâncias reconhecidamente mimetizadoras de hormônios naturais. As jacarés fêmeas, aos seis meses de idade, apresentam concentrações de hormônio feminino estrogênio, quase duas vezes maiores, do que as fêmeas normais. Sofrem também de anomalias em seus ovários e as taxas de mortalidade são elevadas. Em jacarés machos jovens, os níveis do hormônio testosterona são três vezes maiores do que os verificados em machos do lago Woodruff. No lago Apopka os machos também apresentavam testículos mal formados além de pênis anormalmente pequenos. Em dois casos, os jacarés foram identificados primeiramente como fêmeas para a posteriori constatar-se que eram machos sem pênis já que possuíam testículos. Dois outros animais que tinham um pênis tipo um apêndice foram identificados no início como machos para mais tarde verificar-se que eram fêmeas por terem tecidos ovarianos. Os pesquisadores concluíram que estas anormalidades nos aparelhos reprodutivos são devidas, provavelmente, à exposição dos jacarés a substâncias estrogênicas.               
Anormalidades do Aparelho Reprodutivo.       
                Muitas moléculas químicas artificiais portam-se como embusteiros já que imitam a ação dos esteróides sexuais. Conseguem enganar processos orgânicos vitais fazendo com que o corpo acredite que são estrogênios endógenos naturais. Deslocando os hormônios verdadeiros para fora de sua rota natural, tornam-se ativos e aptos. Substituindo os hormônios naturais, estes impostores são capazes de enviar sinais errados para o receptor químico que transporta o hormônio natural, tomando seu lugar na rota metabólica em que trabalha.
                Apesar de haver um intenso debate a respeito da extensão dos perigos representados pelos estrógenos ambientais, já existem muitos pontos demonstrando os possíveis vínculos entre estes hormônios artificiais, câncer e anomalias no trato reprodutivo. Um destes acontece desde 1948 quando médicos começaram a prescrever a pacientes grávidas, o estrogênico sintético Dietilestilbestrol (DES) para prevenir abortos. Vinte e três anos depois, cientistas descobrem que algumas moças adolescentes, cujas mães tomaram DES, desenvolveram adenocarcinoma, uma rara forma de câncer vaginal. As células na vagina ou nas trompas de Falópio destas jovens estavam deformadas além de apresentarem alterações estruturais em seus úteros de meninas.
                Alguns homens, expostos à experiência do DES quando fetos no útero materno, demonstraram aumento na incidência de criptorquidismo, caso em que um ou ambos testículos não descem do abdômen para o saco escrotal. É considerado um importante fator de risco para o câncer testicular. Outro indício relaciona-se com a abertura congênita da uretra masculina na face ventral do pênis, chamada de hipospadia. Também estão tanto a queda na contagem de espermatozóides como do volume do sêmen, encontrados em homens expostos ao DES.
                A incidência de câncer de mama elevou-se drasticamente nos Estados Unidos e está sendo atribuída à acumulação de químicos estrogênicos presentes no meio ambiente. Muitos destes químicos causaram cânceres em animais e são suspeitos de serem carcinogênicos em humanos.
                Ambos, DDT e PCB’s, demonstraram ser promotores de tumores cancerígenos e ter atividade estrogênica. De acordo com o Merrian Webster’s Medical Dictionary, o DDE é ainda considerado um organoclorado persistente e origina-se da metabolização do DDT. Em 58 pacientes com câncer de mama, os níveis do DDE foram de aproximadamente 35% mais altos quando comparado com 171 pacientes saudáveis.
                O aumento na incidência de distúrbios no aparelho reprodutivo masculino tem acompanhado o crescimento do câncer de mama. Câncer testicular, criptorquidismo e anomalias na uretra (hipospadia) – todos com condições de iniciarem ainda lá no estágio de desenvolvimento do feto – mais do que dobraram nos últimos 30 a 50 anos. Já a contagem de espermatozóides teve uma queda de 50%. Enquanto isso, o câncer testicular é considerado agora como o líder na causa mortis entre jovens homens. 
               
O Impacto dos Hormônios Sintéticos.  
O hormônio feminino estrogênico natural – estradiol – conecta-se a proteínas extracelulares e é menos eficaz para entrar na intimidade das células se comparado com hormônio estrogênico sintético – DES/Dietilestilbestrol – que é atraído pelo receptor do estrogênio natural. Tem demonstrado ter muito mais facilidade de acesso ao interior da célula. Em concentrações equivalentes no sangue, mais DES entram nas células do que o estradiol. Como afirma um pesquisador, “o DES é funcionalmente bem mais efetivo do que é o hormônio natural”.
                Pesquisas em ratos demonstraram que os estrogênios ambientais tóxicos afetam dramaticamente a fertilidade natural. Estes químicos sintetizados em altas doses alteraram os tecidos estruturais dos tubos seminíferos de animais machos prejudicando tanto a massa testicular como a contagem de espermatozóides. Também causaram efeitos tóxicos nos dois testículos de ratos bem como em suas estruturas internas. Pesquisadores têm avaliado o quanto estes efeitos podem estar acontecendo nos organismos dos seres humanos. Já outros pesquisadores sugerem que pequenas quantidades de muitos estrogênios químicos, conjuntamente, podem ser tão desastrosas quanto quantidades maiores de qualquer um deles isoladamente. 
                Constataram-se desordens no sistema reprodutivo de populações onde as exposições aos agentes estrogênicos foram altas. Além disto, recente pesquisa feita in vitro definiu que os PCB’s aumentaram significativamente a proliferação das células de câncer de mama chamadas: MCF-7 (uma forma de câncer estrogênico). A adição da droga hidroxitamoxifen, um antagonista estrogênico, inibiu o aumento da proliferação da célula associada ao câncer. Fica claro que a proteção contra estes invasores ambientais nocivos é necessária. Cientistas têm investigado o papel que as substâncias abaixo poderão desempenhar em sua proteção em humanos contra os ecoestrogênios.  
Indole-3-Carbinol.  
O Indole-3-carbinol inibe a proliferação das células de câncer de mama (MCF-7) em humanos com mais efetividade do que a droga tamoxifen. Se esta droga estanca a atividade de uma molécula como as dos PCB’s, o I3C (sigla do indole-3-carbinol) pode fazer o mesmo. Este antiestrogênio pode ser encontrado em verduras da família botânica das brássicas como o brócolis, a couve-flor e a couve-de-bruxelas. Ele altera a rota na qual o estrogênio é metabolizado no organismo. Desviam da rota “equivocada” trazendo-os para a rota “adequada”, conforme foi relatado na edição de outubro de 1999, desta publicação – Vitamin Research News. A rota metabólica do “ativador de tumores”, 16 alfa-hidroxilação, é elevada em pacientes com cânceres endometrial e de mama e naqueles com elevado risco de contraírem cânceres associados aos estrogênios. Quando o estrogênio retorna da rota 16-alfa tomando a rota metabólica do “supressor de tumores”, chamada de 2-hidroxilação, a incidência de cânceres cai.  Indivíduos saudáveis em relação ao risco de cânceres endometrial e de mama, determinados por estrogênios, evitam a rota do 16-alfa e metabolizam o estrogênio através da rota 2-hidroxilação.
Pesquisadores indicaram que alguns agrotóxicos organoclorados elevam a excreção de estrogênios através da rota do “ativador de tumores” em células de câncer de mama (MCF-7) enquanto os fitoquímicos, originários de vegetais como os que têm o indole-3-carbinol (I3C), conduzem o processo de eliminação pela rota do “supressor de tumores”. Pesquisando-se a ação tanto do I3C como do ICZ (produto da condensação ácida do I3C) nos efeitos do metabolismo do estrogênio, constatou-se que as propriedades antiestrogênicas do I3C podem auxiliar na eliminação de contaminantes estrogênicos do organismo.
  Contagem de Espermatozóides e Nutrientes.  
                Carnitina, arginina, zinco, selênio, vitamina B-12, os antioxidantes – glutatione e as vitaminas C e E – além da coenzima Q10, têm se mostrado reativadores tanto da contagem e mobilidade dos espermatozóides como da fertilidade masculina. Numa pesquisa os camundongos alimentados com um de três diferentes agrotóxicos, de 20 a 40 mg/kg de peso vivo por dia de vitamina C ofereceram proteção ao decréscimo e à deformação de espermatozóides desenvolvidos em animais tratados somente com químicos.  
  Antioxidantes e Ecoestrogênios.  
                Pesquisa indica que o dano oxidativo pode favorecer a toxicidade de estrogênios ambientais. Em camundongos, vitaminas C e E podem proteger o fígado contra alguns dos efeitos manifestados pelo químico estrogênico dieldrin (nt.: princípio ativo utilizado em agrotóxicos organoclorados, estando banido na maior parte do mundo como o DDT). Isto também foi demonstrado que estrogênios químicos como os PCB’s aumentam o nível no qual o organismo excreta o ácido ascórbico. A administração de ácido ascórbico para peixes expostos a estrogênios ambientais neutralizou consideravelmente o efeito tóxico do químico através da diminuição em dez vezes no número de peixes mortos. Além disto, porquinhos-da-índia, deficientes em ácido ascórbico, tiveram mais dificuldade em termos de tempo para degradar resíduos de agrotóxicos e experimentando maiores acúmulos de agrotóxicos nos tecidos.
                Tanto em ratos como em porquinhos-da-índia expostos ao violento estrogênio ambiental, PCB, a administração de 1000 mg/kg de vitamina E em seu regime alimentar reduziu significativamente as quantidades de excreção tanto de ácido ascórbico como de substâncias ácido-reativas chamadas de tiobarbitúricas (nt.: TBARS, sigla em inglês), importantes geradoras de oxidação. Em porquinhos-da-índia contaminados com PCB, quando alimentados com altas doses de ácido ascórbico e vitamina E tanto a reversão da severa retardação de crescimento induzida pelo PCB como a redução dos níveis de TBARS foram mais efetivas do que quando as vitaminas foram ministradas separadamente.
                Além disto, cientistas descobriram que carotenos e carotenóides, incluindo os beta-carotenos, estão significativamente menos presentes em pacientes com câncer do que em pessoas saudáveis. Em mulheres na fase da pós-menopausa com câncer de mama, os níveis do soro xantofílico eram significativamente mais baixos do que pessoas sadias. Em mulheres na fase da pré-menopausa os níveis de soro beta-caroteno tendem a ser mais baixos entre casos de câncer de mama do que entre indivíduos saudáveis. Estes resultados sugerem que a combinação de fórmulas de antioxidantes nutricionais pode oferecer significativa proteção contra os estrogênios ambientais.  
Outros Protetores Potenciais.             
                  O consumo de altas quantidades de fibras pode baixar as concentrações estrogênicas no sangue, particularmente em mulheres na fase pré-menopausa. Também a deficiência de selênio pode ser um indicador de estrogênio ambiental. Arraçoar PCB’s a pintinhos faz decrescer a habilidade dos animais de utilizar o selênio, deixando as membranas celulares vulneráveis aos efeitos maléficos da peroxidação induzida pelos agrotóxicos. Estes animais com deficiência de selênio por serem tratados com PCB’s, sugere a possível necessidade de uma suplementação adicional com selênio.  
Conclusão.  
                Esta contaminação de estrogônios ambientais é global. Está praticamente impossível escaparmos de um confronto com estas moléculas químicas. Entretanto, antioxidantes, seja o I3C como outros nutrientes, podem desempenhar um importante papel, protegendo-nos dos efeitos gerados por tais ecoestrogênios.     
Referências.  
1. Colborn Theo, vom Saal Frederick, Soto Ana. Developmental effects of endocrine-disrupting chemicals in wildlife and humans. Environmental Health Perspectives. 1993; 101(5):378-84.
2. CNN, report posted on the Internet. Rochelle Jones. January 3, 2000. Copyright 1999.
3. Fein G, Jacobson J, Jacobson S, Schwartz P, Dowler J. Prenatal exposure to polychlorinated biphenyls: effects on birth size an gestational age. The Journal of Pediatrics. 1984; 2(105):315-20.
4. Johnson ML, Salveson A, Holmes L, Denison MS, Fry DM. Environmental Estrogens in agricultural drain water from the Central Valley of California. Bull Environ Contam Toxicol. 1998; 60:609-14.
5. Olea N, Olea-Serrano F, Lardelli-Claret P, Rivas A, Barba-Navarro A. Inadvertent exposure to xenoestrogens in children. Toxicol Ind Health. 1999; 15(1-2):151-8.
6. Purdom CE, Hardiman PA, Bye VJ, Eno NC, Tyler CR, Sumpter JP. Estrogenic effects of effluent from sewage treatment works. Chem Ecol. 1994; 8:275-85.
7. Colborn T, Davidson A, Green SN, Hodge RA, Jackson CI, Liroff RA. Great Lakes, great legacy? Washington, DC: The Conservation Foundation, 1990.
8. Andersson AM, Skakkebaek NE. Exposure to exogenous estrogens in food: possible impact on human development and health. Eur J Endocrinol. 1999;140(6):477-85.
9. McLachlan JA, Arnold SF. Environmental Estrogens. American Scientist. 1996. Available over the Internet at www.sigmaxi.org/amsci/articles.
10. Guillette LJ Jr., Gross TS, Masson GR, Matter JM, Percival HF, Woodward AR. Developmental abnormalities of the gonad and abnormal sex hormone concentrations in juvenile alligators from contaminated and control lakes in Florida. Environ Health Perspect. 1994; 102(8):680-8.
11. Sharpe RM, Skakkebaek NE. Are oestrogens involved in falling sperm counts and disorders of the male reproductive tract? The Lancet. 1993; 341:1392-95.
12. Harris JR, Lippman ME, Veronesi U, et al. Breast cancer (part 1). N Engl J Med. 1992; 327:319-28.
13. Ries LAG, Hankey BF, Miler BA, et al. Cancer Statistics Review. 1973-88. DHEW Publ No. (NIH)91-2789. Washington DC: US Govt Print Ofc. 1991.
14. Wolff MS, Toniolo PG, Lee EW, Rivera M, Dubin N. Blood Levels of Organochlorine Residues and Risk of Breast Cancer. J Nat Can Inst. 1993;85(8):648-52.
15. Giwercman A, Skakkebaek NE. The human testis -- an organ at risk? Int J Androl. 1992;15:373-7516. Osterlind A. Diverging trends in incidence and mortality of testicular cancer in Denmark, 1943-1982. Br J Cancer. 1986; 53:501-05.
17. Carlsen E, Giwercman A, Keiding N, Skakkebaek NE. Evidence for decreasing quality of semen during past 50 years. BMJ. 1992;305:609-13.
18. Hutson JM, Williams MPL, Fallat ME, Attah A. Testicular descent: new insights into its hormonal control. In: Milligan SR, ed. Oxford reviews of reproductive biology. Oxford: Oxford University Press, 1990:1-56.
19. Skakkebaek NE. Carcinoma-in-situ and cancer of the testis. Int J Androl. 1987;10:1-40.
20. Swan SH, Elkin EP. Declining semen quality: Can the past inform the present? BioEssays. 1999; 1:614.
21. de Jager C, Bornman MS, van der Horst G. The effect of p-nonylphenol, an environmental toxicant with oestrogenic properties, on fertility potential in adult male rats. Andrologia. 1999; 31(2):99-106.
22. Olea N, Olea-Serrano F, Lardelli-Claret P, Rivas A, Barba-Navarro A. Inadvertent exposure to xenoestrogens in children. Toxicol Ind Health. 1999; 15(1-2):151-8.
23. Andersson PL, Blom A, Johannisson A, Pesonen M, Tysklind M, Berg AH, Olsson PE, Norrgren L. Assessment of PCBs and hydroxylated PCBs as potential xenoestrogens: In vitro studies based on MCF-7 cell proliferation and induction of vitellogenin in primary culture of rainbow trout hepatocytes. Arch E                

quinta-feira, 5 de julho de 2012

CLA e Inflamação 
 
A finalidade da pesquisa foi estudar os efeitos do ácido linoléico conjugado (CLA) e óleo de cártamo na glicemia, lipídios sanguíneos e inflamação.

Foi testado a hipótese que os óleos dietéticos melhoram a glicemia, lipídeos e marcadores de inflamação em uma via dependente de tempo que segue a acumulação de isômeros do ácido linoléico e CLA nos soro de indivíduos suplementados com óleos dietéticos.

Nós concluimos que 8 g/dia de óleo de cártamo melhora a glicemia, inflamação e lipídeos sanguíneos indicando que pequenas mudanças na qualidade do óleo dietético podem melhorar os tratamentos de diabetes por melhorar os fatores de risco para complicações relacionadas ao diabetes. Clinical Nutrition 30 (4) august 2011, 443-449.