quarta-feira, 14 de maio de 2014

Mucuna Pruriens

SINONÍMIAS: velvet bean, Mucuna, nescafé, pó de mico, fava-coceira, cabeca-de-frade, cowage, cowhage, cow-itch, bengal bean, mauritius bean, itchy bean, krame, picapica, chiporro, buffalo bean
CAS Nº: 90064-10-1
FAMÍLIA: Fabaceae
SUBFAMÍLIA: Faboideae
REINO: Plantae
DIVISÃO: Magnoliophyta
CLASSE: Magnoliopsida
ORDEM: Fabales
TRIBO: Phaseolae
GÊNERO: Mucuna
ESPÉCIE: M.Pruriens
Images do Mucuna Pruriens

ATIVOS:
Mucunina e mucunadine são os principais constituíntes. Seus componentes de princípio são L-DOPA e os alcalóides bioativos mucunine, mucunadina, mucuadinina, prurienina e nicotina como também b-sitosterol, glutationa, lecina, óleos, ácidos venólico e gálico. O L-Dopa é um precursor neurotransmissor, uma droga efetiva para alívio na doença de Parkinson. A semente é
um profilático contra oligosperma e é útil no aumento da contagem de esperma, ovulação em mulheres, etc.
DESCRIÇÃO:
Planta proveniente da Índia, reconhecida pelas suas propriedades afrodisíacas. Estimula também a deposição de proteínas nos músculos e aumenta a força e a massa muscular. Aumenta os níveis de L-Dopa, um inibidor da somatostatina. O seu extrato é também conhecido por estimular o estado de alerta e melhorar a coordenação.
INDICAÇÕE/BENEFÍCIOS:
1. Para doença de Parkinson (contém L-dopa natural).
2. Para impotência e disfunção erétil.
3. Como afrodisíaco e para aumentar a testosterona.
4. Como anabólico e androgênio, fortalecendo os músculos e ajudando a estimular o hormônio do crescimento.
5. Ajudando na perda de peso.
Ayurveda é sem dúvida o sistema mais antigo de medicina no mundo - e a única medicina tradicional para estar baseada em princípios científicos. O uso da erva M.pruriens na medicina ayurvedica vêm de épocas de mais de 4500 anos atrás. M.pruriens tem um perfil bioquímico fascinante, contendo uma grande quantidade de ingredientes ativos como a nicotina, serotonina e L-dopa (ou dihidroxifenilalanina) - o precursor principal do neurotransmissor dopamina, isolado por cientistas índios em 1936.

Quando a dopamina produzida pelos neurônios são afetados pela doença de Parkinson, resulta em tremores incontroláveis, rigidez dos músculos, dificuldades para falar, escrever e se equilibrar e lentidão de movimentos. A deficiência sub-clínica de dopamina é responsável pelo sentimento de depressão e falta de desejo sexual.
A Dopamina é considerado o neurotransmissor "feelgood", produzido pelo cérebro quando se quer "estar contente" ou der ao corpo uma "recompensa". É também um intermediário na produção de norepineprina (ou noradrenalina, o neurotransmissor que nos desperta do sono) e é efetivo a estimular a produção do hormônio de crescimento (HgH).
• Em um estudo comparativo com animal na doença de Parkinson na qual quantidades iguais de princípio ativo eram usadas, Mucuna pruriens extrato foi mostrado para ser duas a três vezes mais efetiva que o L-dopa sintético. Isto sugere que seja o perfil bioquímico da erva como um todo, e não só o princípio ativo, que é responsável por aumentar sua efetividade significativamente tratando sintomas da doença. Estudos humanos também mostraram benefícios neurológicos importantes para M.pruriens, e ao contrário do L-dopa sintético - tolerância excelente e quase nenhum efeito colateral.
• É provável que quando se toma um extrato da erva juntamente com Tribulus Terrestris aumenta a quantidade de L-dopa que alcança o cérebro. Tribulus contém um inibidor moderado de monoamina oxidase, uma enzima degradante da dopamina. Este modo natural de melhorar os efeitos de M.pruriens foi reconhecido por médicos Ayurvedicos durante mais de 1000 anos.
• Tomando Mucuna pruriens extrato padronizado em L-dopa estimula a secreção de hormônio de crescimento (Hgh) pela glândula pituitária. O Hormônio de crescimento é indubitavelmente o hormônio anti-envelhecimento mais poderoso: encoraja a massa muscular e desencoraja a gordura de corpo, melhora a força e nivela a energia, aumenta o senso de bem-estar e tem uma influência positiva em muitos outros aspectos de saúde.
• M.Pruriens também é usado na medicina ayurvedica, para: restabelecer a libido (junto com Tribulus Terrestris) aumentar os níveis de testosterona (como mostrado em um estudo controlado) e dopamina; em casos de esterilidade masculina e feminina (aumentando a contagem de esperma e encorajando a ovulação), melhorar a agilidade mental, coordenação motora e tratar condições de apatia.
MECANISMO DE AÇÃO:
Estudos clínicos e pré-clínicos mostram que Mucuna pruriens tem grande importância no tratamento da doença de Parkinson. Foram tratados sessenta pacientes com a doença de Parkinson com Mucuna pruriens em um estudo aberto durante 12 semanas. Estatisticamente, houve reduções significantes na doença de Hoehn e de Parkinson unificado mostrando taxas de contagem do início ao término do tratamento.
Mucuna pruriens também mostrou estimular a testosterone-enantato induzido pela atividade androgênica observada em um grupo de indivíduos tratados. Estudos também mostraram que as sementes de M.pruriens podem provocar um aumento significante na contagem de espermatozóides, vesículas seminais e próstata dos ratos albinos tratados. Estudos farmacológicos mostraram sua utilidade como estimulante de SNC, anti-hipertensivo, estimulante sexual e mais.
EFEITOS COLATERAIS:
Doses elevadas de Mucuna pruriens pode causar superestimulação, aumento da temperatura corpórea e insônia.
CONTRAINDICAÇÕES:
• A semente pode causar problemas de nascimento e estimular a atividade uterina. Deve ser evitado por mulheres durante a gravidez.
• Mucuna pruriens mostrou ter a habilidade de reduzir o açúcar do sangue. Aqueles com hipoglicemia ou diabetes devem usar somente sob supervisão médica.
• É contra indicado em combinação com inibidores M.A.O.
• Mucuna pruriens possui atividade androgênica, aumentando os níveis de testosterona; pessoas com síndromes andrógenas excessivas devem evitar o uso.
• Mucuna pruriens inibe a prolactina. Caso você tenha uma condição médica resultando em níveis inadequados de prolactina no corpo, não use a menos que sob supervisão médica.
• A semente contém alta quantidade de L-dopa. Levodopa é o medicamento usado para tratar doença de Parkinson. Pessoas com doença de Parkinson devem apenas usar sob supervisão médica ou um indivíduo qualificado.
DOSAGEM:
Dose recomendada: 400 mg uma vez ao dia ou em doses divididas, duas vezes ao dia, ou conforme recomendação médica. Cada 400 mg deve conter em média 15% de L-dopa padronizado.

TRATAMENTO PARA 1 MÊS:
Mucuna Pruriens 200mg 120Cáps..............................................................
Mucuna Pruriens 400mg 60Cáps................................................................
Mucuna Pruriens 200mg Tribullus Terrestris 250mg 120Caps..................
INTERAÇÕES:
• Pode potencializar medicamentos androgênicos.
• Pode potencializar a insulina e medicamentos anti-diabetes.
• Potencializa medicamentos com levodopa.Will
REFERÊNCIAS:
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•Caius, J.F. 1989. The medicinal and poisonous legumes of India. p. 70–71. Scientific Publ., Jodhpur, India.
•Chandra, S. 1993. Jadi-Butiyan. Sadhana Pocket Books, Delhi.
•Farooqi, A.A., M.M. Khan, and M. Asundhara. 1999. Production technology of medicinal and aromatic crops. p. 26–28. Natural Remedies Pvt. Ltd., Bangalore, India
•Lindley, J. 1985. Flora medica. Ajay Book Service, New Delhi.
Oudhia, P. 2001a. Record of Aphis craccivora Koch (Hemiptera: Aphididae) on medicinal crop Mucuna pruriens L. Chhattisgarh (India). Insect Environ. 7(1):24.
•Oudhia, P. 2001b. My experiences with world’s top ten Indian medicinal plants : Glimpses of research at farmer’s field in Chhattisgarh (India). In: Abstract Workshop- cum-Seminar on Sustainable Agriculture for 21st Century, IGAU, Raipur, India. 20–21 Jan.
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Pandey, G. 1998. Chamatkari Jadi-Butiyan. Bhasha Bhavan, Mathura, India.
•Pandey, U. 1999. Chamatkari Paudhe. Bhagwati Pocket Books, Agra, India.
•Ramnath, V. 1992. Vanoshadhi Shatak. Serve-Seva – Sangh – Prakashan, Varanasi, India.
•Rastogi, R.P. and B.N. Mehrotra. 1991a. Compendium of Indian medicinal plants. Vol. I. (1960–69). Central Drug Research Institute, Lucknow and Publications and Information Directorate, New Delhi.
Rastogi, R.P. and B.N. Mehrotra. 1991b. Compendium of Indian medicinal plants. Vol. I (1970–1979).Central Drug Research, Institute, Lucknow and Publications and Information Directorate, New Delhi.
•Sastry, C.S.T. and Y.Y. Kavathekar. 1990. Plants for reclamation of wastelands. Publications and Information Directorate, New Delhi. p. 317–318.
•Shalini, K. 1997. Vedic leguminous plants. Classical Publ. Co., New Delhi.
•Shashtry, R.K. 1995. Bhartiya Jabi-butiyon tatha vrikcho ke chamatkar. Dehati Pustak Bhandar, Delhi.
•Singh, B.M., V.K. Srivastava, M.A. Kidwai, V. Gupta, and R. Gupta, 1995. Aloe, psoralea and mucuna. p. 515–525. In: K. L. Chadha and Rajendra Gupta. (eds.), Advances in horticulture Vol. 11. Medicinal and aromatic plants, 1995. Malhotra Publ, House, New Delhi.
•Singh, U., A.M. Wadhwani, and B.M. Johri. 1996. Dictionary of economic plants in India. Indian Council of Agricultural Research, New Delhi. p. 45–146.
•Upadhyay, R.K. 2000. Upyogi Jadi – Butiyan. Randhir Prakashan, Haridwar, India.
•Verma, D.M., N.P. Balakrishnan, and R.D. Dixit. 1993. Flora of Madhya Pradesh. Botanical Survey of India. p. 190–191. Lucknow, India.
•Warrier, P.K., V.P.K. Nambiar, and C. Ramankutty. 1996. Indian medicinal plants Vol. 4. p. 68–72. Orient Longman, Chennai, India.

domingo, 11 de maio de 2014

Universidade Estadual de Campinas

ALIMENTOS


polpa de açaí pode ficar esto-
cada por cinco meses mesmo
em temperatura ambiente,
fora do congelador, garantin-
do-sesuaconservaçãoesabor,segundo
método estudado pela engenheira de
alimentosDeiseAlexandre.
Elaadotouumnovoproces-
so com aplicação da
tecnologiadebarreiras,cujo
princípi
oéacombinaçãode
fatores de conservação que
controlam a população
microbiana dos alimentos.
Adissertaçãodemestrado
–“Conservaçãodapolpade
açaíatravésdatecnologiade
obstáculosecaracterizaçãoreológica”–
foi apresentada na Faculdade de Enge-
nhariadeAlimentos(FEA)daUnicamp.
Denise explica que o principal método
de conservação utilizado hoj
e é o con-
gelamentodofruto.“Sobretudoporque
a sua degradação é muito rápida e não
passade12horasmesmosobrefrigera-
ção”, esclarece.
As barreiras no processo de conserva-
ção incluíram diminuição do pH, trata-
mentotérmico,reduçãodaatividadede
água pela adição de sacarose (açúcar) e
desorbatodepotássio(conservante)que,
agregados, estabilizam e promovem a
segurança do alimento. “Este
produtopodeserutilizadoem
suco,néctar,sorvete,açaídeti-
gela”, diz a mestranda, que foi
orientada pelas professoras
MíriamDupaseRosianeLopes.
Aaplicaçãodessatecnologia
revelou-seumaopçãosimples
evantajosaemrelaçãoaopro-
cesso industrial normal, pois
possibilita ao produtor uma
economiadeenergiaelétricaedeinves-
timento. Observou-se que o pH, os só-
lidossolúvei
seaperoxidase(enzimares-
ponsávelpelaoxidação)semantiveram
praticamente estáveis durante o
armazenamento.Aacidezaumentouaté
o segundo mês e depois
se estabilizou. Por outro
lado, o tratamento térmi-
co da polpa com aci-
dificação também apre-
sentou resultado satisfa-
tório, embora com altera-
ções na cor do fruto (es-
curecendo e diminuindo a intensidade
do vermelho e do amarelo).
Paralelamente, durante a pesquisa,
outro aspecto importante foi avaliado
por Deise: a obtenção de parâmetros
para auxiliar o processo industrial. Fo-
ram estudadas as propriedades
reológicas da polpa de açaí, ou seja, o
queocorrecomoprodutosoblimitesde
resistênciaàdeformação.Osensaiosse
deramemtemperaturasde10,25,40,55
e 70 graus centígrados, que são geral-
mente aplicadas em processos indus-
triais de polpas. Essas informações
contribuem para a obtenção de um
produto estável quanto à pasteuriza-
ção, acidificação, estabilidade micro-
biológica, armazenamento e aceitação
RONEI THEZOLIN
ronei@unicamp.br
uvirmúsicapela
web
tornou-seumhábito
e a tecnologia aplicada nos
sites
vem tor-
nandooentretenimentocadavezmaisaces-
sível.Pensandoemdifundirpartituraseofe-
recer ao professor uma ferramenta para ensinar
música, Cláudio Roberto Araújo desenvolveu o
software JavaMusic. O aplicativo permite a edição
de partitura
s e o ensino a distância para alunos da
escola fundamental, devido à facilidade de uso
dos recursos. O trabalho serviu como dissertação
demestradodomúsiconaFaculdadedeEngenha-
ria Elétrica e de Computação (FEEC) da Unicamp.
Gerado com a extensão
xml
, o arquivo pode ser
manipuladoemumeditordetextosetransmitido
pore-mail.Oacessoaosoftwareétotalmentelivre.
“Oobjetivoprincipalfoidesenvolveruminstrumen-
toquedesnudasseoselementosdamúsica,desper-
tando este prazer em crianças e jovens do ensino
fundamental”,afirmaoprofessorLeonardoSouza
Mendes, da FEEC, que orientou a dissertação.
Cláudio Araújo explica que mesmo sendo uma
ferramenta ainda em desenvolvimento, ela já traz
agilidade e dinâmica na construção, edição e exe-
cução de partituras para uso na Internet. “Mostra-
mosserpossívelagregarumapartituraaoambiente
da
web
, sem recorrer aos recursos tradicionais
comoescanear,recortaremontarumlivroouapos-
tila”, comemora o músico.
OJavaMusicapresentaoutrograndedi-
ferencial,qu
eéacapacidadedeutilização
porváriaspessoasaomesmotempoede
qualquercomputador,comoseestivessem
em uma sala de aula. “A maioria dos
softwaresnomercadonãotemesterecur-
so”,ressaltaAraújo,quevemaperfeiçoan-
doosoftwareacadadia.“Aindaépreciso
aprimoraraquestãodamusicalidade,pois
o próprio computador que
utilizamos
não está compatível”. Leonardo Mendes
acrescenta que o programa não foi desenvolvido
paradarrespostaemtemporeal.“Amúsicatemuma
estrutura temporal bem definida. O músico pode
interpretá-la, mas a máquina, não. Então é preciso
que a engenharia aperfeiçoe o hardware, o
quejáestáacontecendo”,adiantaoprofessor.
Nas escolas
–LeonardoMendesinforma
queexperiênciascomoJavaMusicnasesco-
las públicas serão realizadas no próximo
ano.“Vamosescolherunidadesjácomestru-
tura montada e onde o professor utilize a
ferramenta no início do aprendizado. Será
possívelfazerassociaçõesmaisfáceisdesom
e notação musical”, afirma. Feita a experi-
mentação, a idéia é preparar um livro con-
tendo as orientações para instalação e utilização do
software. “É uma maneira de difundir o trabalho aca-
dêmico e contribuir com as escolas”, completa.
OJavaMusicseráintegradoaoPGL(
The Partnership
Polpa de açaí para
guardar no armário
Novo processo conserva as propriedades
do fruto sem necessidade de congelamento
sensorial, e também para o desenvol-
vimento de equipamentos.
Propriedades
–Bastanteconsumido
por atletas, o açaí possui propriedades
nutricionaisevalorcalóricoincontestá-
veis.Éricoemproteínas,fibras,lipídeos,
vitamin
aEeminerais,alémdeapresen-
tar elevado teor de pigmentos
antocianinas,recomendadosaocontro-
ledocolesterol.Favoreceaindaacircu-
laçãodosangueemelhoraasfunçõesin-
testinais. Na região amazônica, a polpa
deaçaíéempregadainclusivecomoin-
grediente básico: em refrescos e sorve-
tes, engrossado com farinha d’água ou
de tapioca, acompanhando peixes, ca-
marão seco, carnes, arroz e feijão.

domingo, 4 de maio de 2014

Dicas de Alimentação e Receitas Diversas

Muitas são as doenças que têm na alimentação uma de suas principais causas. Já está mais do que na hora de você preservar o seu bem maior: sua saúde. Que tal começar a escolher melhor o que coloca no prato?

Constipação intestinal... acabe com este mal.
Contipação intestinal, é a dificuldade de evacuação, popularmente conhecida como "prisão de ventre".
causada principalmente por uma dieta pobre em alimentos com fibras, estresse, falta de exercícios físicos, uso abusivo de laxativos e irregularidade das refeições.

Para evitar a constipação intestinal:
1)
Aumente o consumo de líquidos, consumindo no mínimo 2 litros de água por dia;
2)
Substitua alimentos refinados por integrais, assim você estará aumentando o consumo de fibras;
3)
Selecione melhor as frutas que você usa: mamão, manga, laranja, melancia, são sempre boas opções;
4)
Utilize a linhaça na vitamina;
5)
Tente incluir uma xícara de chá de chá verde;
6)
Consuma iogurte natural adoçado com mel;
7)
A ameixa é uma fruta que tem efeitos laxativos podendo ser ingerida;
8)
Não utilize laxantes ou purgantes, eles prejudicam seu organismo;
9)
Por fim, consuma os alimentos nas horas corretas, e com regularidade, sem  esquecer as principais refeições.
  A melhor fonte de ferro da alimentação é a carne, seja ela branca ou vermelha. Alimentos como beterraba, folhas verdes e feijão também podem ajudar, mas a carne é imbatível. O ideal é que você procure comer este alimento duas vezes por dia, uma vez na hora do almoço e a outra no jantar. Se você não tem o costume de jantar, vale um sanduíche com peito de frango ou carne moída. Se você incluir juntamente a esta carne muitas folhas e suco de beterraba com laranja ou acerola seu organismo vai agradecer também. Outra dica é evitar que o seu organismo perca o ferro ingerido nestes alimentos. Para isto, você deve evitar cafeína (café, chá mate, chocolate, refrigerante) e também dar sempre um intervalo de pelo menos 2 horas entre a ingestão das fontes de ferro e o consumo de leite e derivados.

Alimentos permitidos:
leite, queijo fresco, ricota, sopas magras, carnes magras, ovos cozidos, verduras e legumes bem cozidos, pães, bolachas maria, maizena, água e sal.

Alimentos impróprios: Alimentos gordurosos e frituras, frutas ácidas, temperos fortes, doces concentrados, frutas secas e cristalizadas, Feijão, café, bebidas alcóolicas, linguiça, Embutidos em geral, pepino, rabanete, Tomate, couve, repolho, pimentão.

Diarréia? É com água de coco.
A água, especialmente de coco verde, é considerada um excelente soro vegetal. Basta adicionar uma pitada de sal para a re-hidratação de adultos e crianças com diarréias persistentes e desidratação.
Alho é tudo de bom!!!
Além de conferir um sabor especial à comida, o alho reduz a pressão arterial e protege o coração ao diminuir a taxa de colesterol ruim(LDL) e aumentar os níveis de colesterol bom(HDL).

Segredo...
Um dos segredos de um bom café da manhã é incluir uma porção de proteínas...é, a proteína faz a glicose subir gradualmente no sangue, prevenindo ataques de fome antes da hora do almoço e a sensação de cansaço. Leite, iogurte, queijos e ovos são boas fontes. Mas fique atento! Se o seu colesterol estiver elevado opte por gelatina diet ou queijo branco!

As dicas a seguir foram cedidas pela nutricionista Luciana Rocha:

O cálcio emagrece!!!
O cálcio além de proteger os ossos ele também é um superaliado de quem quer eliminar aqueles quilinhos extras que tanto incomodam,ele interfere no desenvolvimento das células de gordura.
Onde encontra-lo ???
Sua principal fonte é leite e derivados e vegetais verdes escuros.

A soja é a nova amiga do coração!!!
Estudos comprovam que o consumo regular de proteína de soja traz muitos benefícios a saúde, principalmente para as pessoas que apresentam doenças cardiovasculares.Ou seja o alimento contribui para que o coração bombeie o sangue de maneira eficaz. Além disto, este alimento ajuda na prevenção do câncer, inclusive de próstata, o que faz com ele seja indicado até mesmo para os homens.

Nutrientes que ajudam na prevenção da osteoporose:
• CáLCIO: encontrado no leite e derivados.
• MAGNÉSIO: encontrado na abobrinha,espinafre e na castanha-do-pará.
• FÓSFORO: encontrado na semente de abóbora,gema de ovo,amêndoa.
• VITAMINA K:encontrado no brócolis, couve-de-bruxelas e na acelga.

O grão-de-bico ajuda a combater a depressão!!!
O grão-de-bico é uma leguminosa rica em triptofano um aminoácido essencial para a produção da seretonina(substância que traz sensações como felicidade e bem-estar).Mas deve ser consumida sem a casca ,pois existe uma substância presente que dificulta a absorção de nutrientes.

Outras dicas

O Chá Verde
O chá verde é um alimento excelente e riquíssimo em antioxidantes. Emagrecer é apenas uma das vantagens do chá verde. Ele também faz bem para a pele, ajuda na prevenção do câncer e melhora a saúde cardiovascular. Porém, a quantidade a ser usada deve ser indicada de acordo com cada pessoa. Hipertensos, portadores de gastrite e refluxo não devem abusar desta bebida. Veja algumas dicas para usar corretamente o chá verde:

Preparo
: coloque a água para ferver e assim que surgirem as primeiras bolhas de ar, apague o fogo. A água não deve entrar em ebulição. Acrescente 1(uma) colher de sopa das folhas para 500 ml da água. Abafe por 2 ou 3 minutos. Depois é só coar e tomar, quente ou frio. Não se deve preparar grande quantidade de chá de uma só vez. O ideal é consumi-lo o mais próximo da hora na qual foi preparado. O chá de saquinho, embora prático, contém menos concentração da substância benéfica. O chá verde em cápsula só pode ser usado se indicado por um profissional de saúde.

Horário para usar o chá verde
: o chá verde não deve ser usado após as 16 horas, principalmente para quem já sofre de insônia. Também não deve ser usado após o almoço para não prejudicar a absorção de alguns nutrientes. O ideal é não combiná-lo com alimentos como leite e derivados. Assim, tome o chá no meio da manhã ou meio da tarde, acompanhado de pão ou biscoitinhos integrais.

Quantidade de chá verde diária
: hipertensos não devem usar mais de 2 xícaras de chá por dia. Mesmo assim é importante que o chá verde, se consumido por hipertensos e pessoas ansiosas, seja mais diluído. Para quem não apresenta nenhum comprometimento à saúde, o consumo de até 4 (quatro) xícaras diárias é saudável.
Fontes de Ferro
Açaí, beterraba, agrião, folhas de acelga, vegetais escuros, broto de bambu, melado, flocos de cereais, carne bovina, fígado, aves e peixes.

Fontes de Cálcio
Leite, queijos, iogurtes, amêndoas, sardinha, “leite de soja” enriquecido com cálcio, couve, brócolis, gergelim.

Fontes de Vitamina B12
Ostras, fígado, mexilhões, salmão.

Fontes de Potássio
Feijão, banana, batata baroa, alfava, chicória, taioba, passas.

Fontes de Vitamina C
Acerola, laranja, caju, mamão, goiaba.

Fontes de ácido Fólico
Fígado de galinha, feijão malhado, feijão fradinho, gérmen de trigo, lentilha, grão de bico.

Fontes de colesterol
Gema de ovo, miolo de boi, fígado bovino, manteiga, leite integral, camarão, lingüiça.

Fontes de gordura trans
Biscoito recheado, bolo industrializado, sorvete, empanados, congelados industrializados.

Fontes de sódio
Caldos em cubos, bacalhau, sopa pronta instantânea, molho inglês, molho tipo shoyu, tempero de macarrão instantâneo, embutidos (salsicha, presunto, etc), azeitona, enlatados, carne seca.

sábado, 3 de maio de 2014

Disbiose Intestinal e Intestino Irritável

Aos leitores do meu site:
Estou escrevendo este texto introdutório nesta página e em algumas outras mais acessadas para passar informações importantes e pertinentes aos objetivos do meu trabalho.
O objetivo inicial e primordial do site é trazer informações novas e questionamentos importantes acerca do conhecimento científico humano, em particular da medicina e afins, ampliando nossos pontos de vista para aspectos inusitados do ser e do saber humanos.
Sendo assim eu questiono aqui os limites do conhecimento científico e alopático, esperando que as pessoas analisem a saúde de uma forma mais complexa e que os médicos revejam seus conceitos cristalizados em suas formações específicas.
Mas alguns temas acabaram virando fontes pessoais de consultas e esclarecimentos que fogem ao propósito do site, tais como análise de exames particulares e dúvidas em relação à conduta de outros colegas meus, a maioria alopatas.
No momento deste esclarecimento eu tenho em média 1.000 acessos por dia e estou com 1.759 perguntas respondidas e 581 à espera de resposta, o que está inviabilizando a publicação de novos temas e novas páginas (66 atualmente).
O que eu percebo também é que as pessoas leem apenas o texto principal e não se atém às perguntas respondidas por outros leitores, fazendo com que muitas perguntas sejam repetitivas, assim como suas respostas.
O que eu espero, a partir deste aviso, é que as pessoas leiam tudo o que está escrito no texto e também tudo o que está escrito nas outras páginas relacionadas ao tema, antes de fazer a pergunta, que provavelmente já está respondida em outro lugar.
Espero, também, que as pessoas levem aos seus médicos o endereço do meu site e convidem os seus médicos a lerem os textos para que eles ampliem sua visão pessoal e a saúde no Brasil possa melhorar de uma forma bem mais ampla e benéfica.
Muitas perguntas feitas são casos de emergência médica e este site não é da Ecco Salva, SIATE ou dos bombeiros que atende aos pedidos de urgência. Uma pessoa uma vez escreveu que estava se afogando e queria saber o que fazer naquele momento!
Enfim, o objetivo principal é passar novas informações e formar novas opiniões e por isso agradeço se você, leitor, passar estas ideias para frente, para seus amigos e para seus médicos, o que já será de grande valia.
Abraços a todos. 
DISBIOSE INTESTINAL E INTESTINO IRRITÁVEL
Como citado anteriormente, duas das possíveis causas para as alergias alimentares são chamadas e de Disbiose Intestinal e Síndrome do Intestino Irritável.
Estas condições clínicas levam às constantes lesões da mucosa intestinal e podem, com o tempo, desencadear o processo alérgico a partir da exposição da circulação sanguínea aos alimentos não digeridos.
Além disso, eu tenho encontrado em muitos casos, senão na maioria dos meus pacientes, a presença da alergia alimentar nestes casos, que se curam com o afastamento do alimento alérgico e os tratamentos adequados para dessensibilzar os leucócitos e recuperar a mucosa intestinal através da Ortomolecular e Medicina Biológica.
Vamos então conhecer um pouco mais destes diagnósticos:
Disbiose intestinal – Conheça as causas e os tratamentos [1]
A disbiose intestinal significa, literalmente, uma disfunção colônica (do cólon) devido à alteração da flora intestinal.
Os sintomas são usualmente intestinais, como flatulência, alteração do ritmo normal intestinal e distensão abdominal.
A flora intestinal normal consiste em bacteróides, bacterium bifidum, várias cepas de E. coli, Enterococci e Lactobacili. Proteus, fungos, Clostridia, Staphilococci e esporos aeróbicos estão presentes em pequeno número.
Além de outras funções, a flora intestinal sintetiza vitaminas, principalmente as do grupo B. Se a aflora intestinal é anormal, então a hipovitaminose pode acontecer.
Existe uma relação entre a permeabilidade da membrana da mucosa intestinal e a flora intestinal normal. Portanto, quando estamos diante de um quadro de flora intestinal anormal, teremos uma inadequada quebra de peptídeos e reabsorção de toxinas do lúmen intestinal.
Estas toxinas caem na circulação portal e podem produzir efeitos farmacológicos, “efeito exorfina”, dando quadro de letargia observados nos casos de múltipla sensibilidade a alimentos.
Este fenômeno pode produzir uma grande quantidade de patologias, que vão de depressão a artrite reumatóide. É importante entender que a presença no cólon de fezes putrefativas, gerando placas duras e aderentes a mucosa intestinal, libera toxinas para todo o organismo. Estas toxinas podem ser alimentadas pela pele, onde teremos quadro de urticária e acne, ou para as articulações, gerando quadros de inflamação e até mesmo lesões articulares como a artrite reumatóide.
O tratamento da disbiose consiste em duas abordagens, uma dietética e outra usando complexos homeopáticos, probióticos e organoterápicos, resolvendo assim a grande maioria dos casos.
Nos casos mais graves, há a necessidade de lavagens colônicas (hidrocolonterapia) para remover conteúdos putrefativos do intestino e permitir a drenagem linfática do cólon. O stress psíquico deve ser identificado e tratado adequadamente.
A dietoterapia para disbiose passa por uma orientação alimentar, evitando-se carnes vermelhas, leite de vaca e derivados, leite de cabra, ovos, soja, açúcar branco e alimentos processados. A dieta deve consistir em grande quantidade de vegetais, particularmente cenoura crua, couve-flor, repolho, cebola, alho e alho-poró, além de frutas, grãos, castanhas e outros legumes.
Teorias cientificas modernas das causas da disbiose podem ser atribuídas a uma serie de fatores:
  • Uso indiscriminado de antibióticos
  • Uso indiscriminado de antiinflamatórios hormonais e não hormonais
  • Alergias alimentares
  • Abuso de laxantes
  • Nutrição pobre, com consumo excessivo de alimentos processados em detrimento
    aos alimentos crus
  • Excessiva exposição a toxinas ambientais
  • Doenças consuptivas (câncer e Aids)
  • Disfunções hepatopancreáticas
  • Alteração de pH gastrintestinal
  • Stress
  • Diverticulose

O diagnóstico da disbiose se dá pelas seguintes considerações:
  • História de constipação crônica, flatulência e distensão abdominal
  • Sintomas associados como fadiga, depressão ou mudanças de humor estão freqüentemente presentes camuflando a doença intestinal como causa
  • Culturas bacterianas fecais
  • Exame clínico revela abdômen hipertimpânico e dor à apalpação particularmente do cólon descendente
  • Avaliação pela eletroacupuntura de Voll, onde o índice de quebra nos pontos de medição do intestino grosso, intestino delgado, fígado, pâncreas e baço são importantes nesta patologia, proporcionando principalmente nos pontos do intestino grosso e delgado a possibilidade de diagnosticar o agente patológico da disbiose.
  • Teste pelo Vegatest, EIS ou Moraterapia.
DISBIOSE INTESTINAL [2]
No nosso organismo, 100 trilhões de bactérias de mais de 400 espécies diferentes vivem em um delicado balanço. A nossa flora intestinal tem funções importantes como a síntese de algumas vitaminas e a defesa do nosso organismo. Quando esta flora é abalada, nosso organismo fica sujeito à passagem de toxinas para a circulação portal. É a disbiose intestinal, transtorno no qual as bactérias da flora normal ficam em minoria e o organismo torna-se debilitado já que a capacidade de defesa orgânica diminui. Artrite reumatóide, acne, urticárias, depressões, celulite, são transtorno que podem ter na disbiose um possível fator etiológico.
Situações como uso de medicamentos (principalmente antibióticos), estresse, uso de laxantes, infecções, dieta inadequada, constipação intestinal, podem fazer com que haja um desequilíbrio desta população bacteriana. Os sintomas incluem desde alterações no ritmo intestinal, até flatulência, irritabilidade e fadiga. A avaliação com um médico faz-se necessária para o início do tratamento e a alimentação tem papel fundamental neste processo.
A dieta deve ser individualizada e focada na causa do problema. De forma geral deve-se evitar corantes, conservantes, glutamato monossódico, carnes vermelhas e alimentos gordurosos. Alguns alimentos como leite, ovos, soja, açúcar branco e embutidos também devem ser evitados. Frutos do mar e alimentos ricos em glúten podem não ser desejáveis dependendo da gravidade do problema. A dieta deve consistir em grande quantidade de vegetais, particularmente cenoura, couve-flor, repolho, chicória, cebola, alho e alho-poró, além de frutas, farinha de banana, arroz integral e leguminosas. Sob orientação, também devem ser usados produtos contendo probióticos (microorganismos vivos que melhoraram a flora intestinal) como leites fermentados e iogurtes especiais.
Sintomas da Síndrome do Intestino Irritável [3]
Quando uma pessoa sente uma dor forte no estômago ou mesmo uma cólica intestinal, e toma a iniciativa de procurar auxílio médico, invariavelmente não sabe a qual especialista recorrer. Os sintomas desses distúrbios podem indicar um desconforto momentâneo, uma diverticulite ou algum tipo de gastrite.
No entanto, muitas vezes, a pessoa pode estar sofrendo de outro distúrbio de grande incidência que é a síndrome do intestino irritável (SII), uma doença pouco conhecida, mas que atinge cerca de 25% da população adulta mundial, na sua maioria mulheres.
O gastroenterologista Flavio Steinwurz, da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn, explica que a síndrome é assim chamada devido às alterações emocionais que incidiam sobre o portador. A doença é um evento funcional que, ao contrário das doenças orgânicas, não apresenta lesões nem inflamação.
Por isso, passou a ser usada a expressão síndrome do cólon irritável. Mais tarde, verificou-se que o problema não acomete só o cólon, mas outras partes do tubo digestivo. “Diante disso, para sermos precisos, a síndrome deveria ser chamada de esofagogastroenterocolopatia funcional, nome complicado demais”, esclarece.
Na língua inglesa, essa síndrome é conhecida como Irritable Bowel Syndrome. Bowel significa tripa. “Ora, chamá-la de “síndrome da tripa irritadiça” também não parecia uma escolha adequada”, comenta o especialista. Assim, se você sente uma forte dor abdominal ou um desconforto que se alivia com a evacuação ou eliminação de gases, fique atento. Você pode ser mais uma vítima dessa síndrome que, nos Estados Unidos, é a segunda maior causa de falta ao trabalho, perdendo apenas para os estados gripais.
Automedicação
Segundo o professor de Clínica Cirúrgica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Luiz Sérgio Nassif, especialista em cirurgia do aparelho digestivo e videocirurgia, os sintomas mais recorrentes da SII são as dores ou desconforto abdominal, o inchaço do abdome pelo excesso de gases e a prisão de ventre ou diarréia.
“Uma das principais causas da doença vem do sistema nervoso”, explica o médico. Assim, o estresse, aliado a diversos outros fatores, como erros alimentares e falta de exercícios, potencializa seus sintomas.
Conforme o especialista, algumas questões postergam o efetivo tratamento da doença. A primeira delas é a automedicação, uma prática comum da população brasileira, que recorre aos laxantes ou antiespasmódicos, sem qualquer prescrição médica.
“Como, muitas vezes, os sintomas são passageiros e desaparecem facilmente, a procura por um especialista é geralmente adiada”, reconhece. Nassif explica que a SII é uma doença intestinal benigna que pode ocorrer em qualquer idade, notadamente entre os 30 e 50 anos.
“Muitas vezes, no fim do dia, o portador da síndrome é obrigado a abrir o cós da calça porque sente a barriga estufada”, ressalta Flavio Steinwurz . Além disso, pode ter tanto intestino preso como intestino solto, ou ambos alternadamente, dependendo da irritação que as alterações da motilidade intestinal tenham provocado.
Hábitos restritivos
O problema é considerado uma doença funcional, ou seja, não se encontram em exames laboratoriais evidências de alterações orgânicas, mas sim no mau funcionamento do intestino. Por isso, conforme o cirurgião, a total confiança do paciente no seu médico é primordial para o sucesso do tratamento.
“A síndrome dificilmente é comprovada por algum tipo de exame”, admite o médico, salientado que é necessária uma série de investigações para se obter um diagnóstico preciso. Entre os exames mais solicitados estão a endoscopia digestiva e a colonoscopia.
Nassif observa que, na grande maioria dos casos, os quadros da doença são leves. No entanto, mesmo assim, a síndrome acaba prejudicando as atividades diárias do paciente e interferindo na sua qualidade de vida, no humor, na capacidade de concentração e no relacionamento social, incluindo momentos de apreensão e permanente sensação de insegurança. “Algumas pessoas podem manter hábitos restritivos com medo de passar por situações constrangedoras”, enfatiza.
O controle dos sintomas da doença pode ser alcançado por meio de dietas específicas, reduzindo o estresse, combinado com o uso de medicamentos que controlam os movimentos intestinais, melhorando a dor e o desconforto abdominal, além de normalizarem o trânsito intestinal.
Critérios de diagnóstico
Somente um profissional médico qualificado poderá oferecer um diagnóstico seguro. O questionário abaixo apresenta os principais critérios para o diagnóstico da SII. Se você respondeu com “sim” a uma ou mais destas perguntas, consulte um médico, pois você pode estar sofrendo da doença.
* Você sofre de cólicas ou de dores devido a espasmos no abdome, distensão, inchaço abdominal ou muco nos seus movimentos intestinais?
* Você tem notado alterações na freqüência dos movimentos intestinais e/ou da consistência das fezes (mesmo talvez alternando entre diarréia e constipação)?
* Os sintomas melhoram após movimentos intestinais?
* Você tem sofrido desses sintomas por pelo menos três meses?
* Você nota alguma conexão entre os sintomas e situações de estresse e/ou tensão psicológica?
* Investigaram-se outras desordens gástricas e/ou digestivas como possível causa, sem resultado?
[1] Dr. Luiz Fernando Almeida Gomes da Silva.
[2] [http://www.nutricio.com.br/disbiose-intestinal.htm]