quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

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VITAMINA D NO COMBATE À ESCLEROSE MÚLTIPLA

Vitamina D no combate à esclerose múltipla
Saiba mais sobre essa importante vitamina!

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Não adianta fazer cara feia ao ouvir a palavra óleo de fígado de bacalhau. É neste remédio que encontramos uma significativa quantidade de vitamina D, fundamental para a longevidade e no combate à osteoporose e a esclerose múltipla. Para o membro da Sociedade Brasileira de Reumatologia, o reumatologista, Dr. Carmo de Freitas, é preciso ingerir mais de 30 nanogramas por mililitro (ng/mL) da Vitamina D.
“Uma concentração menor de Vitamina D do que essa configura a carência da vitamina e, particularmente nos adultos, a necessidade de reposição, com acompanhamento para verificar periodicamente o nível de cálcio na urina e no sangue, que não pode ser alto demais”, explica.
De acordo com recomendações recentes do Instituto de Medicina, adultos saudáveis necessitam de 600 unidades internacionais (UI) de vitamina D por dia (UI/dia) para manter uma boa saúde óssea - equivalentes a uma colher e meia de óleo de fígado de bacalhau. Para pessoas acima de 60 anos, é recomendada a suplementação de 800-2.000 UI/dia, para reduzir o risco de quedas e fraturas. “O fato dos idosos permanecerem mais em casa e de muitas pessoas passarem o dia em lugares fechados e ainda praticarem exercícios em academias prejudica a síntese dessa substância tão importante”, comenta o reumatologista.
A vitamina D é sintetizada pela pele sob o efeito da luz solar. Seu papel está relacionado com a manutenção da função óssea, mas também está vinculado com o sistema imunológico e o
metabolismo. “É importante, para pessoas com limitação de exposição ao sol incluir na dieta boas fontes de vitamina D. Além dos alimentos fortificados com a vitamina, fontes naturais incluem óleo de fígado de peixe, peixes gordurosos (salmão, bagre, sardinha, atum, cavalinha), cogumelos e ovos”, indica.
Vitamina D contra a esclerose múltipla
Um estudo da Universidade de Oslo, na Noruega, concluiu que baixos níveis de vitamina D no organismo estão associados a um risco aumentado de esclerose múltipla, doença do sistema nervoso central que causa dificuldades graduais em capacidades motoras e sensitivas. De acordo com Dr. Carmo de Freitas, o estudo ainda menciona que os efeitos da carência de vitamina D já se mostrariam no estágio inicial da esclerose múltipla, com o aparecimento de osteoporose ou osteopenia (diminuição da densidade mineral dos ossos).
Na pesquisa foram avaliadas 99 pessoas, com média de idade de 37 anos e recentemente diagnosticadas com a doença, as quais participaram de testes de densidade óssea cerca de um ano e meio após o primeiro episódio de sintomas da enfermidade. “Após a comparação dos resultados com os exames ósseos de 159 pessoas saudáveis, os dados finais mostraram que 51% dos portadores de esclerose múltipla já tinham osteoporose ou osteopenia, contra 37% no grupo de indivíduos saudáveis”, completa o médico.

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