domingo, 11 de novembro de 2012

Óleo de orégano

 Pesquisas atuais têm apontado o óleo de orégano como um eficaz remédio no tratamento do câncer. Ele também é considerado um dos mais eficazes óleos de ação antimicrobial e antifúngica. Existem dezenas de espécies, muitas das quais nem são "oréganos verdadeiros", e isso pode interferir em muito no uso terapêutico desta planta e em suas indicações.
O orégano (Origanum vulgare), também conhecido por orégano selvagem, é uma planta condimentar largamente utilizada na culinária. Seu óleo essencial, de coloração marrom-avermelhada, apresenta como componente majoritário o carvacrol (65% no mínimo), um poderoso agente antioxidante e anti-inflamatório. No entanto, alguns óleos dessa espécie, como aqueles provenientes da Espanha, possuem pouco carvacrol e muito timol. Tal característica faz com que tais óleos se assemelhem muito (em cheiro e indicações) ao óleo essencial de tomilho.
O carvacrol possui propriedades antibacterianas, anti-inflamatórias, antimelanomicas, antioxidantes, antirradicais livres, antifúngicas e anticancerígenas, todas comprovadas cientificamente.
Além do carvacrol, existem mais de dez compostos presentes no óleo essencial e considerados todos de propriedades antitumorais, anticarcinogenicas e preventivos do câncer.
Em experiências práticas o orégano tem se mostrado extremamente eficaz no tratamento de infecções de todos os tipos e processos inflamatórios, como furúnculus, feridas inflamadas, pneumonia, acne, sinusite, amigdalite, artrite, tuberculose, problemas estes muitas vezes anteriormente tratados com antibióticos alópaticos e não resolvidos. Hoje o grande problema destes antibióticos está no fato de as bactérias estarem criando resistência a eles. Remédios que há dez anos faziam efeito hoje já não servem para tratar as mesmas doenças. Inclusive até mesmo o AZT já não está dando mais o mesmo resultado para o tratamento da aids. Mas com óleos essenciais retirados da planta acontece um processo interesssante e que vem sendo estudado: as bactérias e os microorganismos em geral não criam resitência ao longo do tempo. A explicação para isso estaria talvez no fato de o óleo essencial ser proveniente de uma complexa engenharia biológica presente na planta que produz um produto totalmente exclusivo seu, feito especificamente para resistir ao meio ambiente. Outra explicação estaria no fato de óleos essenciais naturais possuírem uma frequência energética muito alta, o que por observações in vitro comprovou-se ter uma ação inibitória do crescimento de bactérias.
Outras pesquisas sobre o uso do óleo essencial dos oréganos já vieram a comprovar que suas propriedades vão ainda mais longe.
Catorze pacientes que receberam administração oral de 600mg de óleo de orégano por dia após seis semanas tiveram um completo desaparecimento de parasitas intestinais como Entamoeba hartmanni, Endolimax nana e Blastocystis hominis. Também se constatou, a uma diluição de 2%, completa eliminação em culturas de Candida albicans (cândida), Enterococcus fecalis, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, entre muitos outros.
Em uma observação do centro Aeron de Biotecnologia na Califórnia, constatou-se o potencial de diversas ervas utilizadas como tempero na alimentação terem uma atividade hormonal, auxiliando inclusive no equilíbrio de distúrbios menstruais e tendo uma ação reguladora do crescimento de células cancerosas no útero. Entre estas, citam-se o orégano e mais uma dezena de outras, como tomilho, soja, damiana, verbena e lúpus. Esta observação soma-se a uma feita sobre os efeitos antioxidantes de ervas empregadas como temperos no Mediterrâneo e que têm ocasionado uma baixa de casos de mortalidade por doenças cardíacas em pessoas que consomem a dieta típica da região. Em países orientais onde se utilizam muitas ervas como tempero, o índice de distúrbios homonais e cardíacos é bem inferior àquele observado nas pessoas habituadas à típica dieta ocidental.
A Faculdade de Medicina e Farmácia do Marrocos demonstrou uma ação moluscida dos óleos de orégano (Origanum compactum) e erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides) a 2.00-2.23 mg/litro respectivamente, o que acusa a possibilidade do uso dos óleos essenciais destas plantas no combate a lesmas dos jardins.
Também a Faculdade de Farmácia da Turquia demonstrou uma atividade do óleo de orégano (Origanum onites) como efetivo na prevenção do diabetes melitus e como retardador do desenvolvimento de uma série de complicações advindas com a doença. Também se estudou a possibilidade de efeitos do óleo sobre os níveis de glicose do sangue, mas nenhuma alteração neste sentido foi constatada.
Dicas e avisos
O óleo de orégano pode reduzir a capacidade do organismo de absorver ferro, por isso se deve tomar um suplemento de ferro enquanto tomar as cápsulas de orégano, e as mulheres grávidas não devem usar o óleo de orégano.
Se você é alérgico a hortelã, tomilho, manjericão e sálvia, pode ser alérgico ao óleo de orégano também. Se você tiver irritações de pele ou vômitos, interrompa o uso das cápsulas.
Tomar uma cápsula por dia como uma medida preventiva para afastar potenciais infecções e fortalecer o sistema imunológico.
Tomar duas ou mais cápsulas durante o dia quando você sente frio, gripe ou reação alérgica.
Tomar duas ou mais cápsulas quando você tiver dor de estômago ou para ajudar na digestão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário