sábado, 26 de abril de 2014

10. Alimentação na DII


Dizem não existir dietas específicas para prevenir ou tratar a doença. Mas, algumas pessoas tem seus sintomas diminuídos evitando tomar álcool, leite e seus derivados, comidas apimentadas, frituras ou fibras. Seria verdade também, o fato que não se devem tomar grandes doses de vitaminas, porque além de desnecessárias podem causar efeitos indesejáveis. Quais as verdades e mentiras sobre alimentação para portadores de Retocolite Ulcerativa (RCU) e Doença de Crohn (DC)?
Alimentos Restringidos - Doença de Crohn
feijão;
verduras cruas;
mamão, pêra, laranja, ameixa;
leite, iogurte, queijos;
mel;
aveia;
carne de porco, linguiça, salsicha;
carnes gordas, banha;
biscoitos amanteigados, doces folhados, chocolate;
frituras, gratinados, preparações sauté, maionese;
pratos prontos, industrializados;
manteiga, margarina, creme de leite.

Alimentos Permitidos - Doença de Crohn
arroz;
purês;
carnes magras;
legumes cozidos;
ovo cozido;
gelatina;
banana maçã;
maçã;
chuchu;
mandioquinha;
batata;
cenoura;
abobrinha;
espinafre, agrião;
óleo de peixe, sardinha, atum, salmão.
Atenção: as refeições devem ser frequentes e de pequeno volume. Para obter as quantidades adequadas de cada um dos alimentos citados, consulte seu (sua) nutricionista.
Saiba mais
Muito tem se falado sobre alimentação na Doença de Crohn e Retocolite Ulcerativa, estudos recentes informam sobre o controle de alimentos e dieta com alto valor calórico e vitaminas. O tratamento da Doença de Crohn é individualizado de acordo com as manifestações da doença em cada paciente. Como não há cura, o objetivo do tratamento é o controle dos sintomas e das complicações.
Não existe um padrão dietético para pacientes com Crohn, mas alguns parâmetros nutricionais podem auxiliar os pacientes a evitar erros na dieta. Doces e frutas em compota com alto grau de açúcar exacerbam a atividade da doença em muitas pessoas.
Pão branco, pão de forma e comidas altamente condimentadas não fazem parte da dieta para pacientes com doença de Crohn e deveriam ser substituídos por alimentos com alta quantidade de fibras. Importantes fontes de fibra podem ser encontradas em pão integral e em muitos tipos vegetais. As fibras vegetais auxiliam as funções intestinais.
Entretanto, nos casos de redução da luz intestinal ou estenose, uma dieta pobre em fibras deve ser seguida.
Médicos e nutricionistas precisam estar atentos à possibilidade de má nutrição, que pode ocorrer no ataque inflamatório ou mesmo no curso crônico da doença.
Dica importante:
Deficiência protéica
Uma deficiência proteica pode ocorrer:
Na presença de dieta desbalanceada ou quando o paciente se recusa a se alimentar por causa do medo da dor.
Segmentos inflamados do intestino falham na absorção adequada de nutrientes.
Secreções inflamatórias com alta quantidade protéica são excretadas através do intestino.
Aumento da excreção protéica por envolvimento renal.
Uma deficiência de ferro ocorre como resultado de perda sangüínea severa. Entretanto, mesmo na fase crônica da doença pode ocorrer distúrbio na utilização do ferro. Ele é um elemento muito importante na formação do sangue e no transporte de oxigênio. Por essa razão a dosagem regular e anual de ferro no sangue é necessária.
Devido a perda de fluidos propiciada pela diarreia, distúrbios do metabolismo de água eletrólitos podem ocorrer. Estas perdas devem ser repostas pela dieta e por líquidos contendo eletrólitos.

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